quinta-feira, 14 de maio de 2009

Alvos da tentação - Riqueza e Prazer


Encerramos aqui em uma tacada só a série "Alvos da tentação", tratando suscintamente sobre a riqueza e o prazer.

RIQUEZA

Dinheiro, dinheiro, dinheiro. Coisas que têm uma etiqueta de preço. Bens materiais. Objetos tangíveis. E que há por trás de tudo isso? O desejo de possuir, de apossar-se, de juntar riquezas, ficar rico; enfrentemos a realidade: o desejo de parecer rico. Trata-se da obsessão de raízes profun­das, no sentido de impressionar os outros e também deliciar-se na velhíssima coceira denominada "quero mais." Sempre mais. O bastante nunca é bastante. A satisfação está fora de questão.
Tudo isto parece tão claro no papel! Pinte essa coisa de verde e chame-a de cobiça pura e simples; fácil de ser analisada neste momento objetivo. Porém, quando deslizamos na cor­rente de água e começamos a nadar, eis que surge uma torrente que nos apanha e nos arrasta. Logo somos engolfados por ela, e atirados nas cataratas, quase totalmente descontrolados. Para livrarmo-nos e iniciar nova trajetória nou­tra direção precisamos de nada me­nos que o poder do Deus Todo-poderoso. Jamais alguém re­sistiu à cobiça sem que travasse uma luta ao mesmo tempo incansável e feroz. O deus chamado Riqueza tem morte lenta e dolorosa.

PRAZER

"Se você se sentir bem..." Ah! termine você mesmo o adágio. Talvez seja nosso ponto mais vulnerável à tentação: o prazer, que significa o desejo de satisfazer-se sensualmente, não importa o custo. Pode ser tão inocente como um pequeno divertimento, ou tão sórdido como uma relação sexual ilícita. Não estou interessado no ato, mas na atitude. "Quero o que quero quando quero. Vou ser feliz, preciso realizar-me, gratificar meus desejos... a despeito de!"
Não, de modo nenhum saímos por aí dizendo as coisas assim, abertamente. Entretanto, é com essa intensidade de prazer sensual que o prazer é perseguido. E ao fazê-lo, racionalizamos as Escrituras, baixamos nossos padrões de moralidade, des­prezamos as funções da consciência e, assim, convencemo-nos não apenas de que está tudo bem, mas de que aquilo é uma necessidade! Se, de alguma forma, algumas visões de Deus interrompem nossa brincadeira no "playground", temos meios de ignorá-lo, também. Dessas pessoas diz Paulo que são insensatas e loucas:

"Pois tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus... antes seus raciocínios se tornaram estultos, e seus corações insensatos se obscureceram. Di­zendo-se sábios, tornaram-se loucos..." (Rm 1.21-22).

Poder. Fama. Riqueza. Prazer. No que concerne às tentações, estas são as maiorais. Resistindo contra cada uma delas, de peito aberto, cultivamos o caráter dentro de nós, no íntimo. Portanto, mantenha os olhos abertos, e deixe sua armadura bem à mão. A batalha prossegue agora mesmo, bem acesa. Você não pode confiar no "cessar fogo" de Satanás.

"tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do ma­ligno" (Ef 6.16)

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