terça-feira, 20 de julho de 2010

Pelos méritos de Cristo


"Mas quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele o fez a fim de que, justificados por sua graça, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna". Tito 3.4-7 (NVI)

Um dos atributos mais importantes de Deus revelado nas Escrituras Sagradas é sem dúvida o amor. A bondade e o amor de Deus foram revelados para que nossa miséria fosse exposta e reconhecêssemos que era necessário alguém pagar por nossas ofensas, pois, nenhuma boa obra que praticássemos era suficiente para alcançarmos a misericórdia divina.
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Em toda a história, o homem sempre tentou chegar a Deus por meio dos méritos de seu braço, mas a justiça de Deus se revelou nos mostrando que nenhuma boa obra era capaz de trazer a salvação para homem nenhum. Por isso, se manifestou o amor de Deus pela humanidade em doar Seu único Filho em sacrifício por nossas culpas. Sua morte e ressurreição fizeram com que o Espírito Santo renovasse e regenerasse nossas vidas. Num ato generoso de Deus em entregar o que Ele tinha de melhor, nós fomos considerados justos, não por nossos merecimentos, mas pela própria justiça de Deus. Com essa atitude de bondade fomos reputados como herdeiros e co-herdeiros da promessa de reinarmos com Ele na glória.
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Devemos sempre ter isso em mente, pois, é nossa maior esperança. Enquanto os ímpios correm atrás das coisas perecíveis, nossa busca deve ser pelas espirituais, que estão guardadas para aqueles que amam e aguardam Sua vinda. A maior manifestação de amor já existente em toda a história foi Deus conceder Seu Filho inocente pelos pecados da humanidade. Tal sacrifício fez com que hoje tivéssemos acesso direto ao trono das misericórdias de Deus, fazendo com que o Espírito Santo fosse derramado em nossas mentes e em nossos corações.
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Reflita nisso!


quarta-feira, 7 de julho de 2010

A alma que me cabe


– Os conservadores e reformados – disse o dono do haras ao jangadeiro – afirmam que a missão é levar as pessoas a abraçarem o nome de seu mestre de modo a evitar o inferno e ganhar o céu; para eles, trata-se de salvar almas não para este mundo, que e irremediável, mas para a vida eterna. Os liberais e libertários afirmam que a missão é transformar este mundo a partir do exemplo revigorante do seu mestre, de modo a construir nesta vida uma estirpe honorária de céu; para eles, trata-se menos de prometer o reino de Deus para a vida futura que implementá-lo contra todos os impedimentos nesta existência. Qual é a sua opinião? Qual dos dois pensamentos está certo?

O jangadeiro terminou de fazer o nó que o incomodava e aspirou a maresia.

– O que sei sobre a vida eterna é que ela é para ser um presente, e presente a gente não deve cobrar nem esperar. O mesmo, você deve entender, posso dizer desta vida. A vida futura que deve me ocupar é o momento seguinte, porque o momento seguinte depende do que faço neste. Salvar as pessoas ou transformar o mundo? Se você pensar, qualquer um desses seria fácil demais, porque tanto o mundo quanto as pessoas estão fora de mim; a metamorfose deles nada exige de mim e para mim nada implica além daquilo que me beneficia. O desafio do legado de Jesus é que eu transforme a mim mesmo. É natural que transformando a mim mesmo estarei transformando o mundo, mas essa não é a questão. A alma que me cabe salvar continuamente é a minha.
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Extraído da Bacia das Almas

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