terça-feira, 29 de junho de 2010

A justiça da Graça


Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Rm 3.23-24


Desde a queda da humanidade no Jardim do Éden, o homem sempre buscou meios de se aproximar novamente da ligação que tinha com Deus no princípio da criação. Durante toda a história, rituais e formas religiosas foram criadas para restabelecer o elo perdido com o criador. As Escrituras Sagradas declaram que toda a humanidade pecou em Adão e, por isso, estamos afastados e carentes da glória de Deus. O pecado é definido como transgressão à Lei divina e o apóstolo Paulo salienta que o pecado não anda em conformidade com a glória de Deus. Para tanto, Deus providenciou gratuitamente a história da redenção do homem caído, dando Seu único Filho para morrer por nossos delitos e pecados.

Saiba que por meio do sacrifício de Jesus Cristo, temos acesso direto ao Pai das luzes e a vida de miséria que levávamos por conta de nossas transgressões foi substituída por uma vida vitoriosa em Cristo Jesus. Passamos do banco dos réus para sentarmos em lugares altos, e onde havia condenação, há justificação. Pelo simples ato de fé no sacrifício expiatório de Jesus Cristo nos tornamos justos e podemos desfrutar das maravilhas de sermos declarados inocentes.

Devemos dar graças a Deus todos os dias, pois, através de Seu amor por nós, alcançamos gratuitamente, mediante a fé na redenção de nosso Senhor Jesus Cristo, a graça que nos propiciou a reconciliação com o Criador.

Portanto, conscientizemo-nos da tão grande vitória sobre o pecado e sobre a morte que foi alcançada ao nosso favor por Jesus Cristo na cruz e experimentemos o prazer de sermos ligados novamente à comunhão com esse Pai maravilhoso que tanto nos ama.

sábado, 26 de junho de 2010

A Senda verdadeira

Nunca vemos Cristo como o nosso único caminho. Não cremos que a solução para nossas dificuldades está unicamente em Cristo. Não temos esperança que Ele seja capaz de transformar um lar que está em trevas, finanças destruídas, famílias acabadas e sentimentos escravos de ressentimentos. Depositamos nossa esperança em homens, em livros humanos e vazios de vida, ou até em nós mesmos.

Diante de tudo isso, Deus deve estar permitindo que a situação humana se agrave seriamente nessas últimas décadas. Ao olharmos para as famílias, para a sociedade, para as escolas, constatamos que nada está em ordem. E mesmo assim, ainda cremos que acordos humanos, projetos humanos, conselhos de homens possam surtir algum efeito nessa sociedade em que vivemos que está dominada pelo conhecimento do bem e do mal.

Diante de tudo isso, vejamos o que está escrito no Evangelho de João 14.6, que diz:
“Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim”.

Hoje, queremos mudar a sociedade, as famílias, mas tudo sem o único caminho, sem a única verdade e sem a única vida. Como podemos mudar nosso quadro lamentável sem Cristo?
A Bíblia diz que quando os homens rejeitaram o conhecimento da verdade (o que esta na Bíblia), Deus os entregou, para que vivessem como quisessem. O resultado é o que vemos hoje: sociedade corrompida, famílias destruídas, desigualdades sociais, filhos rebeldes e indisciplinados. O que existe em nossa sociedade é o resultado de séculos em que o homem viveu independente de Deus e da única verdade.

A Palavra de Deus sempre ensinou que os filhos devem ser obedientes aos pais. Mas em qual família podemos ver isso acontecendo? A Bíblia diz que o filho entregue a si mesmo é uma vergonha para os pais. Hoje, nos envergonhamos das coisas que acontecem em nossa sociedade porque cada um faz o que pensa ou acredita ser bom. Mas, nem tudo o que é bom aos olhos humanos está correto com a verdade de Cristo. Educamos filhos de acordo com o que pensamos que será melhor para eles, mas nem cogitamos em depender da única verdade, que é Cristo, para educarmos nossos filhos. Tudo o que vemos hoje é conseqüência da independência do homem, do viver independente de Deus.

Precisamos voltar a depender de Cristo! Precisamos conhecer o Caminho, a Verdade e a Vida para que possamos corrigir nossas vidas. Quando isso acontecer, viveremos debaixo da bênção de Deus. Deus só abençoa um lar que vive de acordo com a única verdade. Nossos lares vivem debaixo de maldição porque estão errados no que diz respeito à verdade. Precisamos conhecer a verdade para então aplicarmos ela em nossa vida prática.

Quando você corrigir a sua vida com a verdade, saberá o que é viver desfrutando diariamente da vida de Cristo e das bênçãos de Deus.

Pense nisso...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Onde está, ó morte, o teu aguilhão?


“Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte” Hb 2.14-15 (NVI).

Muitas pessoas hoje em dia têm um pavor imenso da morte, pois elas não sabem para onde irão e qual será o seu destino. A Bíblia é enfática em dizer que aqueles que não confessarem com sua boca e não crerem com seu coração que Jesus Cristo é o Senhor estarão sendo conduzidos ao sofrimento eterno, que é a separação definitiva de Deus.

A morte e ressurreição de Jesus Cristo nos proporcionaram bênçãos sem medida na esfera espiritual. Assim como Jesus venceu e derrotou a morte, nós também, os que cremos, venceremos o poder da segunda morte e reinaremos para sempre ao lado de Deus. O propósito definitivo da encarnação de Cristo foi a destruição do diabo e a libertação do poder da morte.

A derrota de Satanás não significa que ele esteja aniquilado, mas que seu poder está reprimido na vida daqueles que se comprometem com as causas de Cristo.

O texto revela um preço pago, suficiente para todos, e apto para todos, porque foi em nossa natureza de carne e sangue. Aqui se demonstra o amor maravilhoso de Deus, porque quando Cristo se propôs a sofrer em nossa natureza e como devia morrer nela, a assumiu prestamente. A expiação deu lugar à liberação de seu povo da escravidão de Satanás, e ao perdão dos pecados pela fé.

Portanto, não temeremos o poder da morte, ela foi vencida através do sacrifício de nosso Senhor Jesus Cristo, e todos aqueles que creem em Seu nome tem a garantia de vitória sobre o pecado e a morte. Estejamos vigilantes para que o adversário de nossas almas não nos afaste da presença de Deus, pois a vitória sobre a morte nos foi outorgada pelo sangue de Jesus.

No amor do Verbo que venceu o aguilhão da morte.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Os critérios do amor


Este é um mundo de retribuição, em que ninguém ama quem não tem nada a oferecer. Quem são nossos favoritos? Os notáveis, os talentosos, os destacados, os fluentes, os bonitos, os ricos, os famosos, os sábios, os espirituais, os afinados, os inteligentes, os que lembram-se do nosso nome. Quanto mais admiráveis nos parecerem as qualidades de alguém, mais naturalmente — mais inevitavelmente — essa pessoa parecerá merecedora do nosso amor.

Nossa tendência mais natural é amarmos as pessoas pelo que são capazes de fazer, seja essa capacidade efetiva ou potencial. Nisso consiste o que chamo de "Lei Crua do Amor": não amamos as pessoas, amamos as suas competências.

Com raras exceções, a Lei Crua do Amor rege todos os nossos relacionamentos e afeições. Sei muito bem aqueles que me sinto tentado a amar: os virtuosos, os compassivos, os articulados, os bonitos, os fluentes, os criativos, os destemidos, os galantes, os que sabem dançar, os indomáveis, os modestos, os heróis que não conhecem o seu próprio valor. São essas as competências que estão no topo da minha lista, mas cada pessoa estabelece o seu próprio critério de seleção. O que temos todos em comum é a tendência de amar aqueles que demonstram ter as competências que admiramos.

A Lei Crua do Amor determina ainda o modo como estimamos o nosso próprio papel num relacionamento — nosso valor. É por isso que tememos tanto a doença e a velhice, porque sabemos que estão à espreita, esperando o momento de arrancar de nós as competências que nos são mais caras, aquelas ao redor das quais construímos nossa identidade. Os primeiros sinais bastarão para nos colocar em parafuso: a primeira falha de memória, a primeira barbeiragem no trânsito, a primeira incontinência urinária, a primeira desafinada, a primeira queda de cabelo.

Por que tememos dessa forma a perda das nossas competências? Acontece que sabemos muito bem que as competências dos outros determinam em grande parte nossa afeição por eles. Intuímos, pela natureza inclemente dos nossos próprios critérios, que a perda de uma competência fará com que nos tornemos menos atraentes e menos dignos de amor aos olhos dos outros.

Aqueles que não têm alguma competência para oferecer — os feios, os desajeitados, os que não sabem cantar, os que não sabem falar, os que não sabem escrever, os que não sabem jogar bola, os que não sabem agradar — intuem, por sua vez, que nunca serão amados de forma unânime e intensa como os notáveis. Não têm competências em grau ou quantidade suficientes para merecerem o nosso amor, e sabem disso.

Jesus viveu, naturalmente, para denunciar a Lei Crua do Amor. Ele convidava, de forma singela, a que adotássemos um novo e notável critério, que é, incrivelmente, a ausência de qualquer critério.

A mensagem de Jesus deixa claro, em primeiro lugar, que na perspectiva de Deus, na perspectiva do universo, as competências que tanto celebramos e redundantemente admiramos equivalem a precisamente nada — talvez menos. Se Deus fosse premiar a competência não premiaria ninguém. É por isso, por não julgar as pessoas pelas competências que têm para oferecer, que Deus faz chover sobre justos e injustos. É com base no rigoroso critério do critério algum que ele derrama do seu sol sobre heróis e marginais.

Jesus opina que na perspectiva divina a única competência que de fato conta é a competência moral, a capacidade de não fazermos o mal aos outros e a habilidade correspondente de fazermos o bem a eles. Todo o resto é acessório e deve ser descartado do nosso caderninho de admirações. Deus, no entanto, conhece-nos o bastante para não decidir julgar-nos nem mesmo por essa competência essencial. Na verdade, explica Jesus, a mais contundente demonstração de competência moral está precisamente na nossa disposição em amar os outros, e assim o círculo se fecha.

O Filho do Homem desafia-nos a sermos nisso singulares (santos) como Deus é, disparando amor arbitrariamente, como metralhadoras, abandonando definitivamente os critérios usuais de competência. Essa regra divina é a Lei Distributiva do Amor, que pode ser expressa desta forma: ninguém merece, por isso todos podem ter.

Quem será capaz de sentir-se atraído pelos que não têm coisa alguma para oferecer? Quem será capaz de aceitar os desprovidos de competências? Talvez aquele que desperte para a consciência de que tem o que não merece; esse ousará, quem sabe, distribuir.

Esse estará alterando a tessitura do mundo.
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Por Paulo Brabo.
Extraído do livro "A Bacia das Almas"


segunda-feira, 21 de junho de 2010

Graça e misericórdia


Mas quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele o fez a fim de que, justificados por sua graça, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna. Tito 3.4-7 (NVI)

Um dos grandes atributos de Deus revelado nas Escrituras Sagradas é sem dúvida o amor. A bondade e o amor de Deus foram revelados para que nossa miséria fosse exposta e reconhecêssemos que era necessário que um Ser sobremodo excelente pagasse por nossas ofensas, pois, nenhuma boa obra que praticássemos era suficiente para alcançarmos a misericórdia divina.

Em toda a história, o homem sempre tentou chegar a Deus por meio dos méritos de seu braço, mas a justiça de Deus se revelou nos mostrando que nenhuma boa obra era capaz de trazer a salvação para homem algum. Por isso, se manifestou o amor de Deus pela humanidade em doar Seu único Filho em sacrifício por nossas culpas. Sua morte e ressurreição fizeram com que o Espírito Santo renovasse e regenerasse nossas vidas. Num ato generoso de Deus em entregar o que Ele tinha de melhor, nós fomos considerados justos, não por nossos merecimentos, mas pela própria justiça de Deus.

Com essa atitude de bondade fomos reputados como herdeiros e co-herdeiros da promessa de reinarmos com Ele na glória. Devemos sempre ter isso em mente, pois, é nossa maior esperança. Enquanto os ímpios correm atrás das coisas perecíveis, nossa busca deve ser pelas espirituais, que estão guardadas para aqueles que amam e aguardam Sua vinda. A maior manifestação de amor já existente em toda a história foi Deus conceder Seu Filho inocente pelos pecados da humanidade. Tal sacrifício fez com que hoje tivéssemos acesso direto ao trono das misericórdias de Deus, fazendo com que o Espírito Santo fosse derramado em nossas mentes e em nossos corações.


No amor d'Aquele que exala graça e misericórdia.

sábado, 12 de junho de 2010

Socorro: Os críticos da crítica voltaram!


Reapareceram na web alguns textos censurando blogs que tratam temas delicados e expõem vicissitudes do povo evangélico. Apologistas novamente são duramente criticados por expor o calcanhar de Aquiles da igreja brasileira aos olhos de milhares de freqüentadores das páginas de vidro deste webmundo.

O primeiro argumento que os defensores do “status quo” usam contra nós é de que “Deus não precisa de defensores; ele é maior de idade e sabe se defender”. Uma amiga internauta disse que esta frase é de autoria de Caio Fábio. Ao menos assim, fora de contexto, a frase do reverendo não podia ser mais infeliz. Isso porque embora Deus não precise de defensores, a fé crista sim. E não foram os anjos que receberam a missão de preservar a mensagem incorruptível e transmiti-la às gerações futuras, e sim a igreja. Não podemos permitir que o evangelho seja modificado, adulterado, nem aceitar uma mensagem diferente daquela contida nas Escrituras (Gl 1.8).

O segundo argumento dos “críticos da crítica” é que ao citar nomes e tornar pública a conduta dúbia dos falsos mestres, ficamos em dívida com a ética e matamos nossos próprios soldados. Penso que aqueles que afirmam isso não devem jamais ter lido a carta aos Gálatas, quando Paulo repreende a Pedro, seu conservo e apóstolo, por sua dissimulação (Gl 2.11-14), nem a segunda epístola pastoral que ele enviou a Timóteo, à fim de advertir o jovem pastor sobre aqueles obreiros reprovados, os quais ele não teme mencionar os nomes (2 Tm 2.17; 2Tm 4.10). Aliás, uma das características que distingue a Bíblia dos outros livros religiosos é o fato de que ela não encobre a transgressão dos seus personagens, coisa que deve parecer politicamente incorreta aos olhos dos nossos queridos colegas.

O terceiro argumento dos “nossos juízes” é, ironicamente, que não devemos julgar quem quer que seja. Eles dizem que julgar está em desarmonia com Jesus e com os evangelhos. Sinceramente, às vezes penso que a única versão do evangelho que estas pessoas conhecem é aquela apresentada pelo Augusto Cury ou pelo Paulo Coelho. O pecado e o juízo simplesmente não existem na concepção deles, o que me leva a pensar que no mínimo, eles adoram um Jesus diferente. Ora, em Mateus 7.15-19, o Senhor Jesus disse:

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? [...] Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”

E também em Mateus 7.21-23, diz:

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”

Ora, o que são estes dois textos, senão um convite ao discernimento espiritual e uma promessa de juízo sobre todos os falsos religiosos? Diferente do pensamento que predomina nos arraiais evangélicos, Jesus não nos vetou o juízo, mas nos convidou a discernir entre o lobo e o pastor.

Assim sendo, penso que uma campanha contra a apologética e as denúncias dos descalabros cometidos por falsos profetas feitas em blogs e sites é incompatível com o evangelho. Se Deus fez com que denúncias semelhantes fossem impressas e preservadas nas páginas de papel, por que razão estaríamos pecando ao fazer denuncias semelhantes e publicá-las em nossas páginas de vidro?
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Por Leonardo Gonçalves

O que você faria com 1 bilhão de reais?


É de corar o rosto! Enquanto a repercussão da campanha da semente de mil reais do Silas Malafaia ultrapassa os termos da igreja evangélica, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) anuncia uma campanha para distribuir gratuitamente um milhão de bíblias.

De acordo com Silas, seu alvo é alcançar um milhão de almas. E para isso, ele precisaria de um bilhão de reais para montar seu próprio canal de TV e abrir mil igrejas. Pelo menos foi o que noticiou o portal da UOL recentemente. Pouco mais de quatro mil pessoas já teriam aceitado o desafio de ofertarem mil reais. Vale até parcelar a oferta.

Com a faca e o queijo na mão, não duvido que o tal canal de TV sonhado por Silias se torne realidade em pouquíssimo tempo. Além de programas de TV em rede nacional, Silas agora conta com sua própria denominação.

O que você faria com um bilhão de reais para que o Evangelho alcançasse o maior número possível de pessoas?

Será que abrir mil novas igrejas resolveria? Um canal de TV que fosse 100% dedicado à evangelização resolveria?

Ora, o que não falta no Brasil são igrejas em cada esquina e canais de TV ditos evangélicos.

Sinceramente, acho que a iniciativa da CNBB é mais louvável. Quem diria que um órgão católico incentivaria a leitura da Bíblia! Será que eles lá também lançaram algum campanha de mil reais entre os fiéis?

É óbvio que qualquer iniciativa evangelística necessita de recursos. Só acho que esses recursos poderiam ser levantados entre os fiéis internamente, sem que se promovesse alarde nos meios de comunicação. Já está ficando constrangedor para quem ainda se identifica como evangélico tanto pedido de ofertas que se faz pelos programas televisivos. Sacrifícios pra cá, semente pra lá; carnês aqui, faturas bancárias acolá. Já tem até quem peça descaradamente o trízimo.

A igreja primitiva levou dois anos para evangelizar toda a Ásia Menor, e não precisou desta dinheirama toda. Bastou que cada discípulo fosse também uma fiel testemunha do amor de Deus.
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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Devocional - Céus e terra passarão


“Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos; eles perecerão; tu, porém, permaneces; sim, todos eles envelhecerão qual veste; também, qual manto, os enrolarás, e, como vestes, serão igualmente mudados; tu, porém, és o mesmo, e os teus anos jamais terão fim”. Hb 1.10-12.

Que texto magnífico! Nele, Cristo é apresentado como o criador de todas as coisas. O escritor aos hebreus nos mostra que Cristo estava com o Pai no princípio da criação, firmando os alicerces da terra e o firmamento dos céus. Todas as obras do gênesis da criação foram executadas por Cristo, e para Ele e por meio dEle foram criadas todas as obras do início do mundo. A Bíblia nos ensina que novos céus e nova terra serão estabelecidos pelo Senhor quando reinarmos com Ele e, por isso, devemos adorá-lo por seu domínio e poder.

Citando o salmista o escritor aos hebreus declara o poder onipotente do Senhor Jesus Cristo, tanto ao criar o mundo como ao mudá-lo. Cristo envolverá este mundo como se fosse uma vestidura, para que não se abuse mais dele, nem seja usado como o tem sido. Assim como um rei, quando as roupagens de seu estado lhe são tiradas para serem dobradas e guardadas, continua sendo um rei, do mesmo modo nosso Senhor continuará sendo o Senhor quando tiver deixado a terra e os céus, como uma vestimenta. Então, não coloquemos nossos corações no que não é o que acreditamos que seja. O pecado tem feito uma grande mudança no mundo, para pior, e Cristo fará uma grande mudança para melhor.

Que estes pensamentos nos alertem, diligentes e desejosos de sermos agentes de tranformação de um mundo melhor. Por isso, adoremos o Senhor pela Sua santidade e domínio que Ele tem sobre toda terra, pois, até mesmos os anjos do céu se submetem ao Seu poder e autoridade, quanto mais nós, indivíduos criados a Sua imagem e semelhança.

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