sábado, 17 de abril de 2010

Igreja Universal ganha ação por difamação de um site de notícias


Justiça determina que o “Rondoniaovivo.com” indenize a igreja por danos morais

A Igreja Universal do Reino Deus (IURD) ganhou ação movida contra a CMP Comunicação e Assessoria Ltda., responsável pelo site de notícias “Rondoniaovivo.com”, que publicou, em 2007, a reportagem “Chicote de Cristo para os mercadores da fé”. A matéria acusa os integrantes da Universal de extorquirem seus seguidores e usar o dinheiro de doações para “engordar contas bancárias”.

A juíza Rosemeire Conceição dos Santos Pereira de Souza, da 6ª Vara Cível de Porto Velho, capital de Rondônia, julgou procedente a ação movida pela IURD, que pediu indenização por danos morais por ter sofrido, segundo a própria magistrada relatou na sentença, um “profundo abalo em sua moral e imagem como entidade religiosa, diante da publicação irresponsável e sensacionalista do artigo”.

De acordo com a gerente jurídica da Universal, Adriana Guerra, a igreja terá que receber do grupo de comunicação rondoniense R$ 6 mil. “A quantia é insignificante, mas o que vale é a Justiça ter reparado um dano que a IURD estava sofrendo. Além disso, essa decisão abre um precedente contra outras publicações tendenciosas e preconceituosas que são feitas contra a Universal”, disse a advogada.

Fonte: Arca Universal


Comentário do Reflexões do Reino: Coitado de nós, Blogueiros subversivos. Se essa moda pega, os Blogs apologéticos sofrerão repreensão por falarem a verdade. Cá entre nós, adorei o título do texto do Rondoniaaovivo.com. Em tempos angustiosos, os blogs e sites que denunciam os vendilhões têm sido verdadeiros profetas da web. E não foi para isso que os profetas veterotestamentários apareciam no cenário de Israel, onde sacerdotes e reis corrompidos enganavam o povo? Não podemos nos calar. O setor jurídico da Universal terá que gastar uma baba para processar todos os que lhes denunciam as falcatruas.

No amor de Cristo,
Junior

terça-feira, 6 de abril de 2010

Percepções


Percebi que a igreja evangélica anda a passos largos para uma decadência igual ou superior a acontecida na Europa nos idos do séc. XIX, todavia, creio nas Escrituras quando falam dos sete mil joelhos remanescentes que não se dobrarão a esse paganismo pós-moderno.

Percebi que a má formação da liderança evangélica é uma das maiores causas dessa crise desmedida em nossos guetos eclesiásticos, portanto, urge que as novas safras de líderes que se levantam sejam mais prudentes em seus ensinos e pregações, colocando a Bíblia no seu devido lugar – como primazia.

Percebi que o movimento pentecostal tem se enveredado por um misticismo exacerbado com uma junção de espiritismo carregado de feitiçaria, por isso, é mister que os pentecostais “cheios do poder” dêem menos importância ao dom de línguas e busquem diligentemente o vínculo da perfeição que é o amor. Quando isso acontecer, teremos menos gritaria em nossos cultos e mais manifestações das virtudes do fruto do Espírito.

Percebi que não agüento ficar mais de dez minutos em ambientes cúlticos de muito barulho e gritaria. Talvez, nessa minha peregrinação tenho me simpatizado mais com o tradicionalismo histórico do que pelo movimento pentecostal, porém, não sou cessacionalista, creio na manifestação contemporânea dos dons espirituais.

Percebi que o cristão que exala o bom perfume de Cristo não é aquele cheio dos dons espirituais, mas sim, aquele que é cheio do Fruto. Portanto, faz-se necessário que ensinemos aos neófitos a buscarem menos poder, fama e sucesso, pois essa trindade maldita começa pela busca desenfreada dos dons espirituais sem propósito de edificação.

Percebi que o exercício da contemplação e meditação são fontes mais eficazes de intimidade e relacionamento com Deus – pena que muitos insistem em um relacionamento (relacionamento?!) de barganha, troca e mercantilização das benesses de Deus. Enquanto isso, os mercadejantes da fé se apropriam da emotividade do povo leigo fazendo com que voltemos a Idade das Trevas onde se acreditavam que no tilintar de uma moeda no gazofilácio, uma alma era liberta do purgatório para o céu.

Percebi que os desbravadores da fé nos lançam no inferno se não retirarmos o “melhor” de nossas carteiras nos chamando até mesmo de trouxas quando ofertamos com amor e sem sentimento de toma-lá-dá-cá. Segundo os “profetas” da prosperidade, temos que dar e exigir que Deus nos retribua em dobro. Receio que a Bíblia apócrifa deles esteja isenta das palavras de Paulo aos coríntios quando diz que o nosso generoso ato de ofertar deve ser sempre voluntário, com alegria e segundo a prosperidade de cada um.

Enfim, necessário é que nossas percepções estejam cada vez mais aguçadas para que não caiamos nas sutilezas dos lobos travestidos de pastores, pois o que Jesus disse sobre matar, roubar e destruir (Jo 10.10) nada tem a ver com o diabo e sim com os mercenários, ladrões e salteadores da fé.

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