quinta-feira, 27 de maio de 2010

Devocional - Paz e Bem


Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego. (Rm 2.10)

O povo judeu sempre foi cercado de muitos privilégios divinos por ser a nação escolhida a testemunhar a santidade do nome do Senhor aos povos gentios circunvizinhos. Portanto, o apóstolo Paulo salienta que na dispensação da graça, os gregos não ficariam excluídos de receber as benesses de Deus ao praticar o que é reto ao Senhor. Glória, honra e paz são virtudes recebidas de quem coloca sua vida nas mãos de Deus.

É bom lembrar, que somente a prática do bem não leva, por si só, o homem à salvação. Boas obras não salvam, mas são provas de uma vida transformada, ou seja, não são as boas obras de nossas mãos que nos levarão às mansões celestiais, mas, por sermos salvos e remidos pelo Evangelho regenerador de nosso Senhor Jesus Cristo, somos levados voluntariamente a praticarmos atos louváveis. Naquele grande e maravilhoso dia que Jesus Cristo nos ares vier buscar a sua igreja, receberemos no céu, graus de recompensa de acordo com nossas ações nesta vida.

Por isso, estejamos sempre prontos a praticar o bem, para que possamos receber das mãos de Deus as devidas honras pelo nosso proceder. Estejamos sempre aptos a exercer atos que glorifiquem o Pai que estás no céu e sempre prontos a testemunhar a paz que recebemos de Deus para que o mundo possa ver que se somos regenerados por Cristo, temos paz uns com os outros e o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado.
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Fiquemos firmes nas promessas de Cristo, pois, glória, honra e paz são qualidades daqueles que servem a Deus com integridade de coração sempre praticando o bem ao próximo.
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No amor d'Aquele que é a nossa paz,
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Junior

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Similaridades entre as indulgências de Tetzel e o almômetro do Silas Malafaia

No século XVI, Tetzel, um padre dominicano, pregava sobre as indulgências com grande exibicionismo. Dizia ele que “cada vez que uma moeda caía na bolsa do frade, uma alma saía do purgatório”. Nesta perspectiva, Roma incentivava os "fiéis" a doarem seus parcos recursos a fim de que os mortos fossem benificiados pela bondade de Deus e herdassem o céu.

Há poucas semanas o pastor Silas Malafaia lançou na televisão uma campanha denominada de "o clube de um milhão de almas". Segundo Malafaia, ao doar R$ 1000,00 para o seu programa de tv, o crente em Jesus contribui pra salvação de um milhão de almas. Para simbolizar isso, o pastor Silas, criou o "almômetro", onde a cada contribuição, pessoas são salvas do inferno.

Caro leitor, em 31 de outubro de 1517, o monge alemão, Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg, as suas 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio a Reforma Protestante. Quase quinhentos anos depois, a igreja dita evangélica, experimenta em seus arraiais as mais estranhas doutrinas, o que com absoluta certeza faria com que o reformador alemão ficasse de rosto ruborizado. Ensinamentos como o pregado por Malafaia, onde almas são "compradas" mediante ofertas afrontam as Sagradas Escrituras.

Como já havia escrito inúmeras vezes não agüento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Com dor no coração sou obrigado a confessar essa gente não têm pregado o evangelho do reino. Antes pelo contrário, o evangelho o qual estes têm pregado é humanista, megalomaníaco e anti-bíblico.

Prezado leitor, ser protestante, não é somente se identificar com o protesto feito pelos reformadores contra a corrupção eclesiástica e o falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser protestante, é protestar hoje contras as doutrinas mercantilistas dos falsos apóstolos, é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os valores indispensáveis a fé bíblica através da Palavra, é proclamar incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.

O lema "Eclésia reformata, semper reformanda", deveria estar sempre ressoando em nossos ouvidos e corações, desafiando-nos à responsabilidade de continuamente caminharmos segundo a Palavra, sem nos deixarmos levar por ventos de doutrinas e movimentos que tentam transformar a Igreja de Cristo, num circo eclesiástico, nas mãos de líderes inescrupulosos, que manipulam o povo ao seu bel prazer, tudo isso em nome de Deus!

Uma nova reforma já!

Por Renato Vargens

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eu era então copeiro do rei


As notícias sobre a tragédia em Niterói continuam a vender jornais, ocupando as manchetes, contabilizando o número de mortos, de casas, bens perdidos e o quanto será necessário para reconstruir. Alguns buscam os culpados, iniciando uma verdadeira “caça as bruxas”, o que tenta se defender discursa contraditoriamente, causando indignação na população que se expressou durante a semana de forma pacífica através de um protesto comovente.

Outros descrevem os possíveis motivos que contribuíram para o ocorrido, falando de mudanças nos ciclos hidrológicos causadas pelo aquecimento das águas do Atlântico, tragédia climática associada à tragédia social e ainda a falta de "profetas da ecologia". Há verdade nessas reflexões e creio que devemos nos conscientizar sobre o que está acontecendo ao nosso redor, contudo afirmo que no momento precisamos ir além do que os jornais informam, do que alguns buscam e outros descrevem.

O tempo é de partirmos para ação, arregaçarmos as mangas em Viçoso Jardim, Morro do Céu, Novo México e onde mais o Espírito nos levar, servindo e definindo bem quem somos no meio desse caos, assim como Neemias ao receber notícias sobre o resto do seu povo que sobrou do exílio e que vivia em grande miséria e humilhação, com as muralhas de Jerusalém em ruínas e as portas da cidade destruídas pelo fogo, ele senta, chora enlutado e clama diante de Deus para obter êxito em prol de seu povo, sendo ele copeiro do rei; acredito que esta frase revela sua profissão, como também sua postura diante do que estava a sua volta, Neemias tinha clareza que seu papel naquele momento era servir. Temos nós a mesma clareza de que somos copeiros do Rei Jesus?

Por Rafael Hiran Morett Ramos <><
Pr. da Igreja Batista Central em Niterói

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Devocional - O poder do Evangelho


"Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: “O justo viverá pela fé”." (Rm 1.16,17 - NVI)


Podemos dizer que o apóstolo Paulo resume as boas-novas do nosso Senhor Jesus Cristo nestes dois versículos acima citado, fazendo nos lembrar que Deus escolheu primeiramente o povo judeu para ser a nação que carregaria em sua identidade a marca da promessa de ser a raça eleita.

Hoje, fazemos parte da geração eleita, a nação santa, o sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva, a igreja adornada de Cristo, que assumiu o lugar do povo judeu, por estes rejeitarem o Messias prometido. Por isso, como parte integrante do povo que herdará o céu, não podemos nos envergonhar de anunciar as boas-novas que recebemos de nossos antepassados, pois, foi através do poder transformador do Evangelho que adquirimos nossa salvação e a garantia de sermos cidadãos do céu.

Somos tentados todos os dias pela nossa consciência a acharmos que nossa salvação será adquirida por nossos méritos humanos ou obras da lei, porém, Paulo nos evidencia que na morte e ressurreição de Cristo estava sendo revelada a justiça de Deus, que desde o gênese da criação, implantou nos corações dos grandes heróis da fé do Antigo Testamento que a promessa da vinda do Messias seria cumprida na plenitude dos tempos.

Portanto, fomos justificados por Deus, através do sacrifício de Jesus na cruz, não por nossos esforços, para que desfrutemos, por meio da fé, dessa tão grande, rica e poderosa salvação.

Por fim, nós que cremos na justiça de Deus revelada na morte e ressurreição de Seu Filho Jesus, viveremos por meio da fidelidade de Deus, e só assim, seremos reputados como justos diante de Deus e dos homens naquele grande dia que reinaremos com
Cristo.

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