Serei honesto. Os dias estão corridos. Os trabalhos estão multiplicando. Por isso, falta-nos inspiração para novos textos. Diante disso, iniciarei uma série de Retrospectiva do ano passado. Em breve voltaremos com força total.
O post abaixo foi escrito próximo a Páscoa do ano de 2008.
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Estamos nos aproximando da Páscoa. Essa data nos recorda muitos chocolates. Mas seu verdadeiro significado não está no coelhinho nem nos chocolates.
Quando chegamos perto desta data tão festiva para os judeus, somos levados a relembrar daquelas intervenções divinas feitas por Yahweh no êxodo do Egito para uma terra que manava leite e mel.
Para nós, igreja hodierna, a Páscoa tem um significado parecido com a comemoração dos hebreus – libertos do mundo (Egito) para serem livres para Deus. E quando nos retratamos para esta data, a ressurreição de Cristo é o ápice de toda esta história. Uma manhã de domingo muda a história da humanidade.
Penso que se Cristo apenas morresse e não ressuscitasse, seus ensinamentos de nada valeriam. Seria apenas um mártir como Martin Luther King Jr., Mahatma Gandhi e outros que revolucionaram a história de suas nações. Mas como bem disse Paulo: “E, se Cristo não ressuscitou logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé”.
Mas quando olhamos para aquilo que se transformou a Páscoa em nossos dias, fico perplexo como a mídia faz um chamariz para a venda de produtos que nada tem haver com aquilo que significa minha libertação de um mundo tenebroso. Na verdade, bem que a mídia tentou reproduzir esses seus simbolismos para dentro do cristianismo, mas infelizmente para eles, não colou. Esses símbolos nada reproduzem os mistérios do novo nascimento. Dizem que o ovo fala da existência da vida, que logo está intimamente ligado ao nascimento. Pura balela.
Já os coelhinhos, representam animais com capacidade de gerar grandes ninhadas; sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.
Bem, se fosse essa a intenção da mídia em fazer esses paralelos, poderia até que surtisse algum efeito para o cristianismo. Mas a mensagem central do Evangelho de Cristo está sendo apagada por uma mentalidade brasileira, que tudo que vem de fora é acrescido a nossa cultura. Recebemos uns enlatados do exterior que se reflete até em nossas mensagens, sermões e pregações.
Portanto, voltemos logo à mensagem central do Calvário. Lembremos daquela manhã de domingo quando o sepulcro de Jesus já estava vazio. Lembremos daquelas palavras dos varões com roupas reluzentes às mulheres no sepulcro: “Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou.”
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