quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eu era então copeiro do rei


As notícias sobre a tragédia em Niterói continuam a vender jornais, ocupando as manchetes, contabilizando o número de mortos, de casas, bens perdidos e o quanto será necessário para reconstruir. Alguns buscam os culpados, iniciando uma verdadeira “caça as bruxas”, o que tenta se defender discursa contraditoriamente, causando indignação na população que se expressou durante a semana de forma pacífica através de um protesto comovente.

Outros descrevem os possíveis motivos que contribuíram para o ocorrido, falando de mudanças nos ciclos hidrológicos causadas pelo aquecimento das águas do Atlântico, tragédia climática associada à tragédia social e ainda a falta de "profetas da ecologia". Há verdade nessas reflexões e creio que devemos nos conscientizar sobre o que está acontecendo ao nosso redor, contudo afirmo que no momento precisamos ir além do que os jornais informam, do que alguns buscam e outros descrevem.

O tempo é de partirmos para ação, arregaçarmos as mangas em Viçoso Jardim, Morro do Céu, Novo México e onde mais o Espírito nos levar, servindo e definindo bem quem somos no meio desse caos, assim como Neemias ao receber notícias sobre o resto do seu povo que sobrou do exílio e que vivia em grande miséria e humilhação, com as muralhas de Jerusalém em ruínas e as portas da cidade destruídas pelo fogo, ele senta, chora enlutado e clama diante de Deus para obter êxito em prol de seu povo, sendo ele copeiro do rei; acredito que esta frase revela sua profissão, como também sua postura diante do que estava a sua volta, Neemias tinha clareza que seu papel naquele momento era servir. Temos nós a mesma clareza de que somos copeiros do Rei Jesus?

Por Rafael Hiran Morett Ramos <><
Pr. da Igreja Batista Central em Niterói

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