quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quarta-feira do terror


Tomado talvez por um espírito sadomasoquista (risos), nosso professor de Teologia Pastoral nos convidou para assistirmos um culto (culto?) quarta-feira no suntuoso templo da Igreja Universal do Reino de Deus.

Já cansado de ouvir duras críticas ao movimento neopentecostal, principalmente às três grandes denominações midiáticas (Internacional, Mundial e Universal), resolvi ver com meus próprios olhos (desculpe a redundância) o que fazem os sósias de Edir Macedo.

Textos fora dos seus respectivos contextos, determinações a Deus, extorsões, manipulação da massa leiga, enfim, uma triste realidade.

Depois das críticas e brigas ferrenhas entre a Rede Globo e Record criei uma expectativa de que os fiéis pudessem ter mais discernimento quanto ao conteúdo do se prega por lá, mas infelizmente, o povo gosta de ser manipulado; e só falta repetir o jargão “me engana que eu gosto”.

Não víamos a Bíblia na mão dos fiéis; o pastor (entenda como lobo) pediu que abríssemos as Escrituras em Gênesis 26 e inflamado por uma “eisejegue” demoníaca conseguiu tirar do texto aquilo que ele nunca quis dizer. Coitado do pobre Isaque.

No fim, convidou os fiéis a depositarem suas ofertas num envelope, escreverem seus nomes em um copo d’água e depositarem em um poço montado no altar. Isso sem contar a rosa "ungida" e os constantes pedidos de ofertas exorbitantes.

Estas são apenas pequenas e singelas impressões que tivemos naquela fatídica quarta-feira no templo de mamon; e é bom que se fale pouco senão pecarei contra os “ungidos” do Senhor.

Caso queira ter uma melhor percepção do que foi esta triste quarta-feira, dêem uma olhadinha no Blog
Diversificando, editado por nosso prestimoso profº Marco Antônio.

No mais, vamos só descendo a ladeira.

Um comentário:

Marco Antonio Monteiro Wanderley disse...

Muito bom, Júnior. O teu outro texto "Igreja Universal: do reino de Deus???" complementa a este e nos faz perceber o desserviço que esta instituição presta ao Evangelho e que, definitivamente, o "deus" de lá não é o da Bíblia, realmente.

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