Estou convencido que o movimento evangélico brasileiro vive uma crise ética desmedida – os discursos destoam na prática. Urge que a nova safra de líderes atentem para a formação de seus carateres; o nome de Jesus tem sido difamado, e a culpa é exclusivamente nossa.
Estou convencido que quando Jesus falou de igreja nos relatos neotestamentários, se referia a pessoas e não instituições, porém, com o advento da pós-modernidade seria quase impossível a não-institucionalização da igreja – pena que junto com a institucionalização veio enraizada a prática do nepotismo.
Estou convencido que o discipulado deve ser encarado como a fase mais importante da vida cristã, mas muitos insistem que as experiências extravagantes já nos bastam para sermos líderes, pastores e apóstolos, mesmo sendo ainda neófitos na seara de Deus.
Estou convencido que a mídia evangélica brasileira tem realizado um grande trabalho de evangelização nacional e até mesmo mundial, porém, junto com a propagação do nome de Jesus é acrescido uma gama de ensinamentos recheados de heresias, que se propagam junto com um amontoado de jargões, que no final das contas, Jesus não é mais encontrado no meio de nós. Fica uma pergunta: Será que essas “conversões” em massa têm sido relevantes para uma sociedade melhor?
Estou convencido de que a lei nos serviu como aio, ou seja, nos pegou pela mão, mostrou nossos erros e nos conduziu a Cristo, entretanto, muitos ainda insistem em cumprir ordenanças da lei como mandamentos imprescindíveis para salvação. Pobre de mim...
Estou convencido que uma vida de contemplação e meditação como forma de comunhão com Deus tem me transformado em uma pessoa melhor, porém, segundo um tele-evangelista que diz que “quem não faz barulho está com defeito de fabricação” a forma de se chegar mais próximo de Deus é em meio aos berros e a glossolalia. Infelizmente, existiu um tempo que dava crédito ao tele-pregador, entretanto, me via cada vez mais alienado em dialogar com o mundo – hoje meu testemunho é muito mais visível aos de fora dos arraiais evangélicos e apesar de ser pentecostal e receber de Deus o dom de variedades de línguas, utilizo-me deles para edificação pessoal e da comunidade cristã a qual faço parte.
Estou convencido que a diabólica teologia da prosperidade tem devastado muitas igrejas, inclusive as tradicionais. Tais adeptos têm transformado a igreja em empresas, onde impera o nepotismo e o narcisismo, e por sua vez, o Reino de Deus é lançado na sarjeta por não ser fonte de lucro para os mercadejantes da fé.
Estou convencido que a Graça de Deus contrapõe toda e qualquer religião, mas muitos persistem em esmerar esforços para entrar no Seio de Abraão; estipulam regras e condições desmerecendo todo arcabouço da graça que as Escrituras conceitua de favor imerecido.
Estou convencido que Jesus Cristo é Deus que se fez homem em prol da humanidade caída, porém, os “avivalistas” perseveram em afirmar que Jesus é fonte de bênçãos e vitórias.
Estou convencido que as Escrituras possuem tudo que o homem precisa para suas necessidades espirituais, entretanto, existe uma série de hereges que teimam em propagar novas revelações e experiências mirabolantes que com o passar do tempo se tornam doutrinas inegociáveis em seus “impérios”.
Estou convencido que meus escritos são junções de palavras emaranhadas que com muito esforço tento dar algum sentido para elas. Sei das dificuldades deste dom, mas insistirei como um analfabeto na arte do vernáculo, que um dia aprenderei a discorrer com maestria com os dedos no teclado.
Finalizo meus convencimentos citando Henri Nouwen que diz que “ministério e espiritualidade nunca podem estar separados. Ministério não é emprego das 9h às 17h, mas essencialmente um modo de vida [...] Há hoje uma grande fome por uma nova espiritualidade, que é uma nova experiência com Deus em nossas vidas. Esta experiência é essencial para cada ministro, mas não pode ser encontrada fora dos limites do ministério. Deve ser possível encontrar as sementes desta nova espiritualidade bem no centro do serviço cristão. Oração não é preparação para o trabalho nem uma condição indispensável para um ministério eficaz. Oração é vida; oração e ministério são a mesma coisa e não podem estar divorciados um do outro. Se estiverem, o ministro se torna como um eletricista ou um encanador, e o ministério passa a ser apenas outro modo de suavizar as dores da vida diária”.
Estou convencido que quando Jesus falou de igreja nos relatos neotestamentários, se referia a pessoas e não instituições, porém, com o advento da pós-modernidade seria quase impossível a não-institucionalização da igreja – pena que junto com a institucionalização veio enraizada a prática do nepotismo.
Estou convencido que o discipulado deve ser encarado como a fase mais importante da vida cristã, mas muitos insistem que as experiências extravagantes já nos bastam para sermos líderes, pastores e apóstolos, mesmo sendo ainda neófitos na seara de Deus.
Estou convencido que a mídia evangélica brasileira tem realizado um grande trabalho de evangelização nacional e até mesmo mundial, porém, junto com a propagação do nome de Jesus é acrescido uma gama de ensinamentos recheados de heresias, que se propagam junto com um amontoado de jargões, que no final das contas, Jesus não é mais encontrado no meio de nós. Fica uma pergunta: Será que essas “conversões” em massa têm sido relevantes para uma sociedade melhor?
Estou convencido de que a lei nos serviu como aio, ou seja, nos pegou pela mão, mostrou nossos erros e nos conduziu a Cristo, entretanto, muitos ainda insistem em cumprir ordenanças da lei como mandamentos imprescindíveis para salvação. Pobre de mim...
Estou convencido que uma vida de contemplação e meditação como forma de comunhão com Deus tem me transformado em uma pessoa melhor, porém, segundo um tele-evangelista que diz que “quem não faz barulho está com defeito de fabricação” a forma de se chegar mais próximo de Deus é em meio aos berros e a glossolalia. Infelizmente, existiu um tempo que dava crédito ao tele-pregador, entretanto, me via cada vez mais alienado em dialogar com o mundo – hoje meu testemunho é muito mais visível aos de fora dos arraiais evangélicos e apesar de ser pentecostal e receber de Deus o dom de variedades de línguas, utilizo-me deles para edificação pessoal e da comunidade cristã a qual faço parte.
Estou convencido que a diabólica teologia da prosperidade tem devastado muitas igrejas, inclusive as tradicionais. Tais adeptos têm transformado a igreja em empresas, onde impera o nepotismo e o narcisismo, e por sua vez, o Reino de Deus é lançado na sarjeta por não ser fonte de lucro para os mercadejantes da fé.
Estou convencido que a Graça de Deus contrapõe toda e qualquer religião, mas muitos persistem em esmerar esforços para entrar no Seio de Abraão; estipulam regras e condições desmerecendo todo arcabouço da graça que as Escrituras conceitua de favor imerecido.
Estou convencido que Jesus Cristo é Deus que se fez homem em prol da humanidade caída, porém, os “avivalistas” perseveram em afirmar que Jesus é fonte de bênçãos e vitórias.
Estou convencido que as Escrituras possuem tudo que o homem precisa para suas necessidades espirituais, entretanto, existe uma série de hereges que teimam em propagar novas revelações e experiências mirabolantes que com o passar do tempo se tornam doutrinas inegociáveis em seus “impérios”.
Estou convencido que meus escritos são junções de palavras emaranhadas que com muito esforço tento dar algum sentido para elas. Sei das dificuldades deste dom, mas insistirei como um analfabeto na arte do vernáculo, que um dia aprenderei a discorrer com maestria com os dedos no teclado.
Finalizo meus convencimentos citando Henri Nouwen que diz que “ministério e espiritualidade nunca podem estar separados. Ministério não é emprego das 9h às 17h, mas essencialmente um modo de vida [...] Há hoje uma grande fome por uma nova espiritualidade, que é uma nova experiência com Deus em nossas vidas. Esta experiência é essencial para cada ministro, mas não pode ser encontrada fora dos limites do ministério. Deve ser possível encontrar as sementes desta nova espiritualidade bem no centro do serviço cristão. Oração não é preparação para o trabalho nem uma condição indispensável para um ministério eficaz. Oração é vida; oração e ministério são a mesma coisa e não podem estar divorciados um do outro. Se estiverem, o ministro se torna como um eletricista ou um encanador, e o ministério passa a ser apenas outro modo de suavizar as dores da vida diária”.
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