quarta-feira, 10 de junho de 2009

Jesus, o retrato de Deus


Por que Jesus empresta um caráter único ao cristianismo, em meio a todas as outras religiões? O que o distingue dos grandes líderes religiosos da história mundial?
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João dá a resposta no primeiro capítulo de seu evangelho. Ele chama Jesus de “a Palavra” e declara que ele tanto estava com Deus como era Deus. Em seguida explica que Jesus, a Palavra, “tornou-se carne e viveu entre nós (...) cheio de graça e de verdade”. Andando pela terra com o corpo de carne e osso de homem, Jesus incorporava a plenitude de Deus. Com sua palavras e ações, em forma humana, ele revelou Deus como Deus nunca se revelara até então. Não só Jesus exibia a verdade encontrada só em Deus como demonstrava a graça que define esse Deus e o distingue de toda outra suposta divindade em qualquer tempo ou lugar.
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Philip Yancey conta em seu livro, Maravilhosa Graça, uma história sobre o autor e intelectual C. S. Lewis:
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"Durante uma conferência britânica a respeito de religiões comparadas, técnicos de todo o mundo debatiam qual a fé cristã, se é que existia essa crença. Eles começaram eliminando as possibilidades. Encarnação? Outras religiões tinham diferentes versões de deuses aparecendo em forma humana. Ressurreição? Novamente, outras religiões tinham histórias de retorno dos mortos. O debate prosseguiu durante algum tempo até que C. S. Lewis entrou no recinto. “A respeito do que é a confusão?”, ele perguntou, e ouviu a resposta dos seus colegas de que estava discutindo sobre a contribuição única do cristianismo entre as religiões do mundo. Lewis respondeu: “Oh, isso é fácil. É a graça”.
Depois de alguma discussão, os conferencistas tiveram de concordar. A noção do amor de Deus vindo a nós livre de retribuição, sem cordas amarradas, parece ir contra cada instinto da humanidade. O caminho de oito passos do budismo, a doutrina hindu do Karma, a aliança judaica, o código da lei muçulmana – cada um deles oferece um caminho para alcançar a aprovação. Apenas o cristianismo se atreve a dizer que o amor de Deus é incondicional".
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Antes que Jesus viesse, Deus demonstrou graça repetidas vezes ao povo israelita, perdoando-o por desobedecer e lhe voltar as costas. Até para os gentios ele estendeu sua graça – pessoas como Raabe, Rute e os persas do tempo de Éster que se converteram ao Deus verdadeiro. O padrão para salvação, contudo, não mudou. O apego à lei ainda era necessário para que as pessoas fossem consideradas aptas para eternidade na presença de um Deus santo.
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No começo do Antigo Testamento, porém, Deus já planejava criar um caminho para o povo alcançá-lo que não fosse por intermédio da lei. Naquele período, ninguém guardou a lei com perfeição exigida pelo Senhor, de forma que, no fim, só a fé as qualificava para o céu. A salvação era possível graças ao sacrifício de Cristo ainda por acontecer. Jesus foi o jeito que Deus encontrou para salvar a dívida pelo pecado de uma vez por todas. Sua morte na cruz é o melhor retrato da graça de Deus e de seu amor por nós.
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O Senhor tem todos os motivos do mundo para se afastar por causa de nossos fracassos em amá-lo como deveríamos. Em vez disso, por intermédio de Jesus, ele caminha em nossa direção. Jesus é o retrato de que dispomos de um Deus santo e amoroso, que aproxima de si os que nele crêem.

Um comentário:

Debora Zibordi disse...

A paz do Senhor, Junior.

Graças a Deus pelo texto que fala profundamente aos nossos corações, meu irmão! Concordo plenamente!

O Evangelho é vivo porque Jesus também está vivo! O Evangelho não é como outra religião em que o fundador está morto, mas o Nosso Cristo ressuscitou e por isso, hoje podemos cantar e exaltar o nosso Pai Celeste que por nós demonstrou Seu amor imenso.

Fique na bênção.

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