É interessante como ao longo de nossa peregrinação espiritual nos deparamos com diversas formas de ver o mundo.
Quando nos convertemos, recebemos um legado de informações que regem a subcultura evangélica brasileira, chamada de "doutrina". Aprendemos a interpretar a Bíblia em sua literalidade, e por instinto legalista e fundamentalista, julgamos tudo e a todos, por acreditar que agora nossos olhos foram abertos e não somos mais escravos do pecado. É incutido em nossa mente, que somos diferenciados, privilegiados e até mesmo, filhos prediletos; e aí percebemos que nossos olhos ainda não foram abertos como pensávamos.
Estou experimentando uma nova fase. A doutrina rígida que nos foi passada pela denominação tradicional em que faço parte, não tem mais aquela primazia em minha vida como no início da caminhada.
Suplico a ti, caro leitor, que não se escandalize devido ao teor dos meus escritos. Simplesmente, aprendi que existe uma nova maneira de ver o mundo (Cosmovisão). Falamos tanto da Graça, mas parece-me que não entendemos seu real significado. Aprendi que Graça não é só um conceito teológico, mas é para ser recebida e vivida. Aprendi que o céu é pra todos, e que principalmente, Jesus não é só Jesus dos crentes, mas Jesus de todos. É claro que existem algumas condições para se chegar ao céu, mas ao contrário, monopolizamos Jesus dentro de quatro paredes, estigmatizamos essas condições e nos tornamos etnocentristas (crença na superioridade do povo a que se pertence, acompanhada de sentimento de menosprezo por padrões culturais que se afastam da posição cultural do observador).
Quando nos convertemos, recebemos um legado de informações que regem a subcultura evangélica brasileira, chamada de "doutrina". Aprendemos a interpretar a Bíblia em sua literalidade, e por instinto legalista e fundamentalista, julgamos tudo e a todos, por acreditar que agora nossos olhos foram abertos e não somos mais escravos do pecado. É incutido em nossa mente, que somos diferenciados, privilegiados e até mesmo, filhos prediletos; e aí percebemos que nossos olhos ainda não foram abertos como pensávamos.
Estou experimentando uma nova fase. A doutrina rígida que nos foi passada pela denominação tradicional em que faço parte, não tem mais aquela primazia em minha vida como no início da caminhada.
Suplico a ti, caro leitor, que não se escandalize devido ao teor dos meus escritos. Simplesmente, aprendi que existe uma nova maneira de ver o mundo (Cosmovisão). Falamos tanto da Graça, mas parece-me que não entendemos seu real significado. Aprendi que Graça não é só um conceito teológico, mas é para ser recebida e vivida. Aprendi que o céu é pra todos, e que principalmente, Jesus não é só Jesus dos crentes, mas Jesus de todos. É claro que existem algumas condições para se chegar ao céu, mas ao contrário, monopolizamos Jesus dentro de quatro paredes, estigmatizamos essas condições e nos tornamos etnocentristas (crença na superioridade do povo a que se pertence, acompanhada de sentimento de menosprezo por padrões culturais que se afastam da posição cultural do observador).
Faço coro com o Pr. Ed quando diz:
"Uma das coisas mais estúpidas que já acreditei em termos de religião foi que a composição da população do céu podia ser mensurada pelo número de pessoas que dissessem “sim” a um apelo de conversão a Jesus Cristo feito nas bases da tradição do cristianismo protestante evangélico anglo-americano. Traduzindo: se você acredita que irão para o céu somente as pessoas que aceitam a Jesus como salvador depois de ouvir o evangelho pregado a partir da cultura anglo-americana, então você está em apuros: o seu céu é pequeno demais; o seu Deus é pequeno demais; o seu Cristo é pequeno demais; o seu evangelho é pequeno demais; o seu Espírito Santo é pequeno demais; o seu universo de comunhão é pequeno demais; seu projeto existencial é pequeno demais; sua peregrinação espiritual é pequena demais. É urgente que se articule uma outra maneira de convocar pessoas para que se coloquem a caminho do céu. Uma convocação que considere que “nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus” – Palavras de Jesus. Uma convocação que re-signifique o conceito de céu, que deve deixar de ser um lugar geográfico em outro mundo para onde se vai após a morte, para significar uma dimensão de relacionamento com o Deus Eterno para a experiência contínua do processo de humanização: estar em Cristo e ser como Cristo. Com isso quero dizer que o convite para aceitar Jesus como salvador como credencial para ir para o céu não é a melhor convocação. A melhor convocação é um chamado para se tornar uma outra pessoa. A peregrinação espiritual cristã não é uma migração de um lugar para outro, mas de um estado de ser para outro. Nosso destino não é o céu. Nosso destino é Cristo. E tenho certeza de que muita gente vai chegar lá mesmo sem nunca ter ouvido o plano de salvação desenvolvido pelos teólogos sistemáticos anglo-americanos".
"Uma das coisas mais estúpidas que já acreditei em termos de religião foi que a composição da população do céu podia ser mensurada pelo número de pessoas que dissessem “sim” a um apelo de conversão a Jesus Cristo feito nas bases da tradição do cristianismo protestante evangélico anglo-americano. Traduzindo: se você acredita que irão para o céu somente as pessoas que aceitam a Jesus como salvador depois de ouvir o evangelho pregado a partir da cultura anglo-americana, então você está em apuros: o seu céu é pequeno demais; o seu Deus é pequeno demais; o seu Cristo é pequeno demais; o seu evangelho é pequeno demais; o seu Espírito Santo é pequeno demais; o seu universo de comunhão é pequeno demais; seu projeto existencial é pequeno demais; sua peregrinação espiritual é pequena demais. É urgente que se articule uma outra maneira de convocar pessoas para que se coloquem a caminho do céu. Uma convocação que considere que “nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus” – Palavras de Jesus. Uma convocação que re-signifique o conceito de céu, que deve deixar de ser um lugar geográfico em outro mundo para onde se vai após a morte, para significar uma dimensão de relacionamento com o Deus Eterno para a experiência contínua do processo de humanização: estar em Cristo e ser como Cristo. Com isso quero dizer que o convite para aceitar Jesus como salvador como credencial para ir para o céu não é a melhor convocação. A melhor convocação é um chamado para se tornar uma outra pessoa. A peregrinação espiritual cristã não é uma migração de um lugar para outro, mas de um estado de ser para outro. Nosso destino não é o céu. Nosso destino é Cristo. E tenho certeza de que muita gente vai chegar lá mesmo sem nunca ter ouvido o plano de salvação desenvolvido pelos teólogos sistemáticos anglo-americanos".
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