sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Máximas da Blogosfera - 15


Não sou digno do amor de Deus. Não, não sou...
Não sou porque a ira toma o meu ser quando as setas do inimigo vêm em minha direção.
Não sou digno do Amor de Deus, porque tenho magoado as pessoas amo, pelo meu modo incisivo de falar.
Não sou digno, porque por vezes me rendo às minhas vontades e não ouço a vontade do Pai.
Não sou digno, não sou.
Não sou digno, porque eu não tenho falado desse amor a todos que conheço.
Não sou digno, porque tenho julgado pessoas, que assim revidam da mesma forma.
Não sou digno, porque cada vez me pareço mais comigo mesmo e, menos com Jesus.
Não sou digno de Ti, Deus meu! Peço o teu perdão, pela Tua graça e misericórdia. Assim não quero mais agir.
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Por Leonardo
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Post "Perdão"

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A pessoa de Deus

Causou-me grande impacto o fato de que as impressões comuns que temos de Deus podem ser bem diferentes do Deus que a Bíblia de fato retrata. Como ele realmente é? Na igreja e numa faculdade cristã aprendi a pensar em Deus como um espírito imutável e invisível, que possuía qualidades tais como onipotência, onisciência e impassibilidade (incapacidade de emoções). Essas doutrinas, que teriam o objetivo de nos ajudar a compreender o ponto de vista de Deus, podem ser encontradas na Bíblia, mas estão bem escondidas.
Lendo a Bíblia simplesmente, encontrei não uma névoa esfumaçada, mas uma Pessoa de verdade. Uma Pessoa tão singular e única e cheia de vida como qualquer outra pessoa que conheço. Deus tem emoções profundas; ele sente prazer, frustração e ira. Nos Profetas, ele chora e geme de dor. Em Isaías, ele se compara a uma mulher dando à luz: "Darei gritos como a que está de parto, e ao mesmo tempo ofegarei e estarei esbaforido." Vez após vez Deus fica chocado com o comportamento de seres humanos. Quando os israelitas praticam o sacrifício de crianças, ele parece atordoado por ações que — é um Deus onisciente que está falando aqui — ''nunca lhes ordenei, nem falei, nem me passou pela mente". Ele explica a necessidade de punir ao indagar com lamento: "De que outra maneira procederia eu?"Às vezes, após tomar uma decisão, ele "muda de idéia". Sei que a palavra “antropomorfismo” tem a finalidade de explicar todas essas características próprias do ser humano. Mas, com certeza, as imagens que Deus "toma emprestado" da experiência humana apontam para uma realidade ainda mais forte.
Enquanto eu lia a Bíblia de ponta a ponta em meu refúgio de inverno, eu me maravilhava com o quanto Deus permite que seres humanos o afetem. Eu estava despreparado para a alegria e angústia — a paixão — do Deus do Universo. Ao estudar sobre Deus, ao domesticá-lo e reduzi-lo a palavras e idéias que se podem classificar em ordem alfabética, eu tinha perdido a força do relacionamento intenso que Deus busca acima de tudo mais. Aqueles que se relacionaram melhor com Deus — Abraão, Moisés, Davi, Isaías, Jeremias — trataram-no com intimidade chocante. Conversaram com Deus como se ele estivesse sentado numa cadeira ao lado deles, assim como alguém conversaria com um conselheiro, um chefe, um pai ou um amante. Trataram-no como a uma pessoa.
Aquela viagem ao Colorado pôs minhas três perguntas sobre a desilusão com Deus sob uma nova luz. Elas não são quebra-cabeças à espera de uma solução, tal como você encontraria no campo da matemática ou da programação de computadores, ou mesmo da filosofia. Em vez disso, são problemas de relacionamento entre nós, seres humanos, e um Deus que deseja desesperadamente amar e ser amado por nós.
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Extraído do livro "Decepcionado com Deus"
Philip Yancey

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A alternativa estarrecedora


Deus criou coisas dotadas de livre-arbítrio: criaturas que podem fazer tanto o bem quanto o mal. Alguns pensam que podem conceber uma criatura que, mesmo desfrutando da liberdade, não tivesse possibilidade de fazer o mal. Eu não consigo. Se uma coisa é livre para o bem, é livre também para o mal. E o que tornou possível a existência do mal foi o livre-arbítrio. Por que, então, Deus o concedeu? Porque o livre-arbítrio, apesar de possibilitar a maldade, é também aquilo que torna possível qualquer tipo de amor, bondade e alegria. Um mundo feito de autômatos — criaturas que funcionassem como máquinas - não valeria a pena ser criado. A felicidade que Deus quis para suas criaturas mais elevadas é a felicidade de estar, de forma livre e voluntária, unidas a ele e aos demais seres num êxtase de amor e deleite ao qual os maiores arroubos de paixão terrena entre um homem e uma mulher não se comparam. Por isso, essas criaturas têm de ser livres.

E claro que Deus sabia o que poderia acontecer se a liberdade fosse usada de forma errada. Aparentemente, ele achou que valia a pena correr o risco. Talvez queiramos discordar dele. Existe, porém, um empecilho para se discordar de Deus. Ele é a fonte da qual vem toda a nossa faculdade de raciocínio: não podemos estar certos e ele, errado, assim como uma onda não pode mudar o sentido da maré. Quando discutimos com ele, estamos na verdade discutindo contra o próprio poder que nos tornou capazes de discutir: é como se cortássemos o galho no qual estamos sentados. Se Deus pensa que o estado de guerra no universo é um preço justo a pagar pelo livre-arbítrio - ou seja, pela criação de um mundo vivaz no qual as criaturas podem fazer tanto um grande bem quanto um grande mal, no qual acontecem coisas realmente importantes, em vez de um mundo de marionetes que só se movem quando ele puxa as cordinhas -, devemos igualmente consentir que o preço é justo.

Quando compreendemos a questão do livre-arbítrio, vemos o quanto é tolo perguntar o que alguém certa vez me perguntou: "Por que Deus criou um ser de matéria tão corrompida, condenando-o ao erro?" Quanto melhor for a matéria da qual for feita uma criatura -quanto mais ela for inteligente, forte e livre -, tanto melhor será ela quando tender para o certo, e tanto pior quando tender para o errado. Uma vaca não pode ser nem muito boa, nem muito má; um cachorro já pode ser um pouco melhor ou um pouco pior; uma criança pode ser ainda melhor ou pior; um homem comum, ainda melhor ou pior; um homem de gênio, melhor ou pior ainda; um espírito sobre-humano, melhor - ou pior — do que todos os demais.
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Extraído do livro "Cristianismo puro e simples"
C. S. Lewis

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Por que você contribui financeiramente na igreja?


Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Estas contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno. Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso cristão, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja.
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Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo cristão. A prática do dízimo instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel foi referida por Jesus aos seus discípulos, que deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior é, na verdade, muito maior. Os fariseus entregavam 10%, os cristãos devem abrir mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a Deus, mas tudo quanto possuem, ou melhor, não possuem, apenas administram.
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Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, "estou recebendo tanto de Deus que devo retribuir contribuindo de alguma maneira". Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira.
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Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, os que acreditam em uma instituição e querem colocar seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredita. Mas ainda estão aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam.
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Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, sentem a dor do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda não é suficiente.
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Poucos contribuem por generosidade. Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito, não precisam ver ninguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter.
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Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente.
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Finalmente, há os que contribuem por piedade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente a glória de Deus. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas e por elas são gratos, e são generosos, mas na verdade contribuem porque amam a Deus e desejam que as pessoas transbordem em gratidão e louvor a Deus. Contribuir é adorar.
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Por Ed René Kivitz

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Máximas da Blogosfera - 14


Na atualidade, Richard Dawkins e Cia Ltda, afirmam que um Criador Sobrenatural certamente não existe. Sim, muitos homens através das eras humanas têm tentado dizer que Deus não existe. Alguns vão até o ponto de dizer que se Ele existe, Ele morreu.
Sim, Friedrich Nietzsche chegou ao apogeu ao cunhar a frase: 'Deus está morto!'e eu não posso me conformar com isso! Serei um eterno inconformado em relação a total profundidade do conceito expresso nestas palavras!
Deus não está morto, tampouco O matamos! Nem o tremendo conhecimento científico interestelar ou a minúscula medida microscópica do átomo podem diminuir a Deus ou eliminá-lO perante nossa percepção à realidade ou filosofia moderna. Deus sempre está onde sempre esteve!
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Por Paolo Mantovani
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Post "Se Deus morreu..."

Por que (não) vou à igreja


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Apesar de ser chamado de herege e teólogo relacional (teísmo aberto), Rob Bell traz uma série de reflexões que valem a pena conferirmos. Deixe o preconceito de lado e seja confrontado por estas verdades.

sábado, 24 de janeiro de 2009

A opção entre ficar e correr



Como viver no meio de um povo que não conhece Jesus, que não segue a Palavra de Deus?
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Eu costumava pensar que, na maioria das vezes, deveria me restringir às pessoas que adotam um comportamento irrepreensível para mim, como cristã. Melhor ficar e ser uma luz, alguém que vive de acordo com o Senhor no meio de incrédulos, do que sair a talvez dar a impressão de que me considero boa demais para eles. Se cedesse ao pecado ou sofresse de alguma forma, a culpa seria minha, imaginava. Não tinha confiado o suficiente na força do Senhor.
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Depois disso, tomei conhecimento e compreendi melhor as admoestações de Paulo a Timóteo. Ele Escreveu: “Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz, com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor” (2Tm 2.22). Paulo não aconselha Timóteo a ficar e permanecer forte no meio do pecado. Ele lhe diz que corra no sentido contrário.
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Talvez com trinta e poucos anos na época, é provável que Timóteo tenha se achegado a Cristo depois de conhecer o apóstolo. Na época, devia saber muito bem como eram os “desejos malignos da juventude”, ou “paixões” como coloca a versão Revista e Atualizada. Paulo ensinou Timóteo e a nós que, em determinadas situações de risco, os cristãos deveriam se retirar. Às vezes, é evidente que Deus prefere nos ver cercados de pessoas que “invocam o Senhor”.
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C.S. Lewis ajuda a esclarecer o problema: “O que torna o contato com pessoas ímpias tão difícil é que lidar com a situação de modo bem-sucedido exige não apenas boas intenções, mesmo acrescidas de humildade e coragem; pode requerer talento social a até intelectual que Deus não nos deu. Portanto, não é uma questão de farisaísmo mas de mera prudência evita-lo quando pudermos.”
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Lewis e Paulo entendiam que crentes ainda são humanos. Temos o Espírito de Deus e seu poder, mesmo assim, às vezes falhamos. O Senhor pede para que, quando as tentações óbvias se aproximam, fujamos em vez de nos expormos àquilo com o que podemos não ser capazes de lidar.
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Precisamos de um equilíbrio, claro. Jesus nos serviu de modelo desse equilíbrio, gastando tempo com os pecadores mais comuns. Até Paulo avisa Timóteo que ele deve “corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade” (2Tm 2.25,26).
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Como Timóteo, com certeza nos associaremos diversas vezes a pessoas que vivem e crêem diferentemente de nós. Deus nos pede para sermos fiéis e mansos, para evitar discussões sem deixarmos de ser honestos (2Tm 2.24). Com sua ajuda, devemos decidir que atitude tomar em cada situação. Primeiro e acima de tudo buscamos preservar a fidelidade ao Senhor. Então, quando ele nos der força e ousadia, podemos entrar nas vidas daqueles que precisam de ajuda para segui-lo.
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Extraído do livro "A Bíblia, minha companheira", PY, BQ.

Máximas da Blogosfera - 13

Acredito que a Igreja ainda é o lugar onde podemos ser confrontados com o sobrenatural de Deus, com Sua Palavra que transforma e dá sentido à vida. É o lugar onde muitos são libertos dos piores vícios, reconstituem a família, são curados de doenças da alma. É o lugar onde aprendem sobre o relacionamento com Deus e com as pessoas, não apenas teoricamente, mas na vivência. É o lugar onde oramos, clamamos, às vezes choramos, mas sempre recebemos a resposta de Deus que se apraz em chamar sua casa de “casa de oração”, lugar onde as pessoas se derramam em sua presença. É o lugar onde coletivamente cantamos e adoramos a Deus, que habita no meio dos louvores do seu povo. Na igreja paramos para ouvir a explanação da Palavra de Deus, alimento para a alma, que nos faz crescer e amadurecer. É a oportunidade que temos de refletir juntos, como manda a própria Bíblia, e descortinamos um pouco das profundezas de Deus.
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Por Márcio Rosa
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Post: "Ainda um lugar de esperança"

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Entrevista com Barack Obama

O primeiro presidente negro da maior potência mundial fala sobre sua fé, sobre o aborto e sobre o voto dos evangélicos.
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O recém-eleito presidente da república dos EUA, Barack Obama, assume o cargo oficialmente hoje, dia 20 de janeiro de 2009, e se muda para a Casa Branca.O homem mais observado do mundo falou, em entrevista exclusiva concedida a Christianity Today em janeiro do ano passado durante as eleições, sobre o papel da fé na política desde junho de 2006.
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Barack Obama também procurou esclarecer as falsas informações que circularam por e-mails o descrevendo como muçulmano, além de falar sobre sua fé, sobre aborto e sobre o voto dos evangélicos.
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CT: Qual é, em sua opinião, o maior obstáculo para conseguir o voto dos evangélicos?
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Barack Obama: Eu acredito que existem coisas na relação entre os democratas e os evangélicos que precisam mudar. Os democratas não têm aparecido. Por isso, os evangélicos muitas vezes acreditam que eles rejeitam tudo o que diz respeito à fé. Parte do meu trabalho nesta campanha, e eu tenho feito isso desde antes da campanha, é de garantir que eu estou alcançando as pessoas e compartilhando minha fé com aqueles que também a possuem. Se Deus quiser, conseguiremos, juntos, “construir algumas pontes” para que a nação continue a avançar.
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CT: O que o senhor fará no governo que chamará a atenção dos evangélicos?
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Barack Obama: Eu sei que, como presidente, quero celebrar a riqueza e diversidade de experiências religiosas em nossa nação. Acredito que seja importante encorajarmos igrejas e congregações ao redor deste país a se envolverem na reconstrução de suas comunidades. Uma das coisas que eu tenho pensado insistentemente é na possibilidade de estruturarmos programas de base religiosa que provem ser bem sucedidos – como dependência de tóxicos ou ministérios em prisão – sem violarmos a igreja e o estado. Nós devemos nos assegurar de que eles estão reconstruindo a vida das pessoas mesmo que elas não pertençam às suas congregações. Esse é o tipo de envolvimento que muitas igrejas estão buscando, inclusive a minha. Pode fazer uma diferença significativa na vida das pessoas ao redor do país.
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CT: Então, o senhor pretende manter funcionando o escritório de base religiosa e iniciativas comunitárias da Casa Branca ou planeja reestruturá-lo?
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Barack Obama: Eu gostaria, na verdade, de ver como esse escritório tem funcionado. Creio que as igrejas têm de estar conscientes de que se o governo federal começa a tocar a música, elas precisam entrar no ritmo. Isso pode, em longo prazo, ser uma violação à liberdade religiosa. Portanto, eu quero ver primeiro como esse dinheiro tem sido aplicado pelo escritório, antes de me comprometer a manter as coisas funcionando de uma forma que julgo não ser a melhor.
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CT: Uma das críticas ao escritório de base religiosa do governo de Bush – além da questão da igreja e do estado - é que enquanto aberta para a competição entre as organizações religiosas e as diferentes igrejas para receber apoio, não houve aumento no apoio concedido. Não houve mudança no valor dos fundos de apoio. Ao invés disso, houve um número maior de organizações competindo pelo mesmo “pedaço da torta”.
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Barack Obama: Creio que essa crítica seja verdadeira. Sempre há perigo nessas situações nas quais o dinheiro está baseado na política, ao invés de estar no mérito e no conteúdo. Isso não compromete apenas o governo. Mais do que isso, compromete as organizações religiosas.
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CT: Para muitos evangélicos, aborto é um fator chave na definição de seu voto. O senhor votou contra a proibição parcial do aborto e contra a notificação dos pais de menores que fazem aborto. Que diretrizes o senhor acha que um presidente deve tomar ao criar planos relacionados a este assunto?
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Barack Obama: Não conheço ninguém que seja pró-aborto. Creio que seja muito importante começar com essa premissa. Penso que as pessoas reconhecem o quanto esse assunto é delicado, difícil. Eu acredito sim que aqueles que minimizam os elementos morais de uma decisão como essa não estão expressando a total realidade desta questão. Contudo, eu creio que as mulheres não tomam essa decisão casualmente. Elas lutam bastante junto com seus pastores, maridos, médicos. Nosso objetivo é o de fazer do aborto algo cada vez menos comum, de desencorajar gravidez indesejada e de encorajar a adoção sempre que possível. Há muitas formas pelas quais nós podemos ensinar nossos jovens sobre a sacralidade do sexo, ajudando-os a não promover esses encontros casuais que têm resultado em tanta gravidez indesejada.No final das contas, a mulher é quem está mais bem preparada para tomar uma decisão sobre esse assunto. Por exemplo, nós podemos dizer legitimamente – o estado pode dizer legitimamente – que nós proibimos o aborto, desde que não comprometa a saúde da mãe. Os itens nos quais eu votei contra – mencionados na pergunta – não tinham essas exceções, que suscitam importantes implicações e questionamentos se existe uma mãe com sua saúde em risco. Essas são questões acerca das quais eu penso que nós – governo – não podemos decidir unilateralmente. Penso que devam ser tomadas em conjunto com médicos, debaixo de oração e de consulta à sua própria consciência. Acredito que essa questão deve ser decidida pela própria pessoa.
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CT: O senhor falou sobre sua experiência enquanto caminhava pela igreja Trinity United Church of Christ e se ajoelhou diante da cruz, teve seus pecados perdoados e se submeteu à vontade de Deus. O senhor se considera um nascido de novo?
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Barack Obama: Sou um cristão, um cristão devoto. Creio na redenção através da morte e ressurreição de Cristo Jesus. Acredito que a fé me mostra um caminho de limpeza de meus pecados e de garantia da vida eterna. Todavia, acima de tudo, creio no exemplo de Jesus ao alimentar o faminto, curar o doente e priorizar o menor diante dos poderosos. Eu não me desviei da igreja, como costumam dizer. O que houve foi um grande despertamento para que eu percebesse a importância de todas estas coisas em minha vida. Eu não quero caminhar sozinho em minha jornada. Ter aceitado Jesus em minha vida foi um poderoso guia para meus valores, conduta e ideais. Existe algo que gostaria de mencionar que julgo ser importante. Parte do que temos visto em minha campanha são alguns emails que têm sido enviados na tentativa de denegrir minha fé. Emails dizendo que eu sou muçulmano e que fiz meu juramento no senado com a mão sobre o Alcorão ou que eu não jurei fidelidade à bandeira. Julgo ser importante informar aos seus leitores que sou membro da mesma igreja há vinte anos e que nunca pratiquei o Islã. Eu respeito essa religião, mas ela não é a minha. Algo importante em nossa geração é não usarmos a religião como uma ferramenta política e não mentirmos a respeito de nossas convicções religiosas apenas para obtermos votos. Estou falando isso apenas para acabar com os rumores que têm circulado na internet. Nós temos esclarecido esta questão constantemente, mas é o jogo político de alguém que está tentando nos confundir e confundir o povo a nosso respeito.
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CT: Há alguma especulação da dimensão da distribuição deste email?
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Barack Obama: Essa é uma infeliz tática que também foi usada contra John McCain em 2000. Nós temos que continuar a combatê-la. Obviamente, ela tem sido divulgada de forma sistemática. Vocês, inclusive, poderiam ajudar a combatê-la publicando a verdade a esse respeito.
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Igreja desabou por falta de manutenção

Técnicos da Polícia Científica, do Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) e da Defesa Civil iniciaram os trabalhos para descobrir as causas do desabamento que matou 9 pessoas e feriu outras 106, sendo 8 em estado grave, no início da noite de domingo.
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Os primeiros indícios mostram que a estrutura desmoronou por falta de manutenção, pequenas infiltrações e excesso de peso causado por ar-condicionado, aparelhos de som e de iluminação colocados indevidamente no teto nos últimos anos, conforme os técnicos revelaram ao Estado.
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Fotografias feitas ontem pelos órgãos da Prefeitura mostram cupim na madeira do telhado, além de vários equipamentos de som e de luz que sobrecarregaram o teto. A instalação do ar-condicionado também foi feita sem levar em conta que a estrutura não aguentava tanto peso. "Pela condição do cimento, da madeira e das vigas de ferro, é possível falar que falta de manutenção também deve ter sido essencial pra tragédia", disse uma das peritas que trabalham na investigação.
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O presidente da Renascer, o deputado federal Geraldo Tenuta Filho (DEM-SP), o Bispo Gê, disse que o teto não oferecia perigo, a manutenção era feita anualmente e ele "nunca permitiria a entrada de fiéis em um local condenado". Bispo Gê ainda anunciou que indenizará as famílias das vítimas.
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Prefeitura e Renascer passaram o dia de ontem tentando se eximir da responsabilidade pelo desabamento. A igreja tinha alvará de funcionamento expedido em 15 de julho de 2008, acompanhado de um laudo técnico assinado pelo engenheiro Carlos Alberto Freire de Andrade Neto atestando a segurança.
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Segundo o secretário de Habitação, que assumirá em breve a de Controle Urbano, Orlando Almeida, os técnicos do Contru só são obrigados a checar as saídas de emergência e os equipamentos de segurança, mas não as condições estruturais do imóvel. "Isso é responsabilidade do proprietário", disse ele. A Renascer limitou-se a afirmar que tem alvará válido até 2009.
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O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea/SP) informou que o engenheiro Andrade Neto, que assinou o laudo técnico, poderá ser responsabilizado criminalmente pela tragédia. A entidade também vai investigar o desabamento. O engenheiro não foi localizado pelo Estado.
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O que nem o governo nem a Igreja conseguiram esclarecer é que o teto do templo da Renascer passou por uma reforma "total" entre setembro e novembro de 2008, que não foi comunicada à Prefeitura. A informação do deputado estadual José Antonio Bruno (DEM), bispo primaz da Igreja, é que o telhado e as telhas foram trocados. Pela legislação municipal, o Contru deveria ter sido informado previamente sobre a obra, o que não ocorreu, segundo a Secretaria da Habitação. O templo, portanto, estava irregular e passível de fechamento.
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A promotora Mabel Tucunduva, da Promotoria de Habitação e Urbanismo do Ministério Público Estadual, disse que, em 1998, instaurou procedimento para apurar as condições de funcionamento de templos e igrejas da capital. Na ocasião, um laudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) apontou "risco de ruína total ou parcial da estrutura (de sustentação do telhado)".
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Após a reforma, no ano seguinte, um engenheiro, um arquiteto e o próprio IPT liberaram a sede da Renascer. "É inadmissível que, dez anos depois, esse telhado tenha ruído", disse a promotora, que agora pretende investigar os demais templos da Renascer na cidade. O promotor Ricardo Andreucci vai acompanhar o inquérito sobre o acidente, instaurado na 1ª Delegacia Seccional. Na segunda, seis pessoas foram ouvidas.
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A Secretaria da Habitação informou que recebeu apenas um pedido de alvará de funcionamento da Renascer em dez anos. A pasta disse ainda que, se o proprietário não pede o alvará, "está sujeito a fiscalizações". Ainda assim, não soube esclarecer por que o local não foi vistoriado antes.
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Fonte: Jornal Estado de São Paulo

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Finalmente a oração

Depois de semanas de protestos, a oração de Rick Warren parece ter ficado em segundo plano enquanto o presidente Barack Obama proferia seu discurso inaugural.
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Dados oficiais indicam que 2 milhões de pessoas compareceram ao National Mall para assistir o primeiro negro sendo empossado presidente dos Estados Unidos.
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Uma multidão aguardava ansiosa enquanto o nome de Warren era anunciado para fazer uma oração. Poucas pessoas vaiaram, mas a multidão silenciou quando ele começou a orar no microfone. Uns curvaram suas cabeças e outros fizeram coro com ele quando começou a fazer a oração do Pai Nosso.
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“A história é a sua história”, disse Warren em sua oração. Em seguida, citou a versão inglesa do hebraico Sh’ma: “Ouve, ò Israel, o Senhor é nosso Deus. Só Ele é Deus”.
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“Nós celebramos um momento ímpar em nossa história, com a posse do primeiro presidente negro nos Estados Unidos da América”, disse Warren enquanto a multidão bradava. “Nós sabemos que hoje o Dr. King e milhares de testemunhas estão celebrando nos céus”.
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Talvez, o retorno que Warren recebeu o ajudou a aprimorar sua oração. “Quando falharmos no tratamento dado aos nossos semelhantes e no respeito a todas as pessoas, Senhor, perdoe-nos”, disse ele.
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Sua oração não foi uma forma de favorecer o cristianismo. Embora tenha enfatizado sua fé pessoal, invocou o nome de Jesus em hebraico, árabe e espanhol, ao invés de fazê-lo de uma forma mais pluralista. “Humildemente peço isso no nome de Yeshua, Isa, Jesus [pronunciado em espanhol], Jesus que nos ensinou a orar, dizendo”, discursou ele, antes de conduzir o povo na oração do Pai Nosso.
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Entretanto, o clímax do dia aconteceu quando o presidente Barack Obama fez seu juramento com a mão sobre a Bíblia do presidente Lincoln, que estava fechada. Um gráfico do jornal Wall Street indicou que, diferente de outros presidentes, John F. Kennedy também deixou sua Bíblia fechada.
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O discurso de Obama estava permeado com referências religiosas. Ele se referiu diretamente a 1 Co 3:11, quando afirmou: “Nós ainda somos uma jovem nação, mas, como dizem as Escrituras, chegou a hora de deixar de lado as coisas de menino”.
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Em seguida, Obama se dirigiu ao mundo muçulmano: “Com o mundo muçulmano, nós buscamos uma nova forma de convívio, com busca de respeito e interesses mútuos”.
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O líder dos direitos civis, Joseph E. Lowery, encerrou a cerimônia com uma bênção fazendo referência a Amós: “corra, porém, o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene”.
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A multidão começou a se dispersar, mas em determinado momento, todos voltaram a ficar quietos e novamente atentos ao discurso. Eles caíram na gargalhada depois que Lowery disse: “Pedimos que vocês nos ajudem a trabalhar de modo que os negros não tenham que devolver nada a ninguém, que os morenos possam permanecer ao nosso redor, que os brancos abracem a justiça”.
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*Por fim, a multidão bradou diante de algumas conclamações a que dissessem “amém”.
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Que todos aqueles que buscam justiça e amam a misericórdia digam amém!
Público: Amém!
Lowery: Digam amém!
Público: Amém!
Lowery: E amém!
Público: Amém! (com brados e aplausos)
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*Esse discurso foi feito de tal forma que, na língua inglesa, as palavras rimavam entre si de forma inteligente, razão pela qual a multidão gargalhou diante do que foi dito.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Propósito ?!?!

"Estamos todos absolutamente consternados, tristes e pasmos com a tragédia que nos abateu neste domingo, ceifando vidas, ferindo pessoas, trazendo tanto horror.
Mas temos que ser firmes, cada vez mais fortes, unidos, para superarmos. Nós temos Jesus Cristo que nos deixou o Consolador, o Espírito Santo. Essa mensagem agora deve trazer esperança e a confiança. E ser viva dentro de cada um de nós.
Acima de tudo, nós oramos e pedimos ao Espírito Santo que console o coração de cada um. Nós acreditamos na eternidade com Cristo.
As pessoas foram colhidas por Deus. Nós cremos naquilo que a Bíblia nos fala em Filipenses 1:21 " Para mim o morrer é ganho e o viver é Cristo". E acreditamos no Salmo 116:15, "Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”.
Foi uma grande fatalidade o que ocorreu. Não sabemos o motivo. Mas há de haver um propósito para tal sofrimento. Nosso coração está enlutado, sofrendo muito, pelas vidas, pelas vítimas, pela situação, pela calamidade. Esperamos que em Deus possamos ter o entendimento e o conforto desta enorme tragédia.
Esperamos que Deus possa enxugar nossas lágrimas com milagres.
Nossas orações, nosso amor, nossa solidariedade. Que Deus possa nos abençoar e trazer essa renovação de consolo e esperança, de fé, de forças.
Queremos agradecer por esses laços de fraternidade e solidariedade que unem todos os irmãos nessa hora tão sofrida”.
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Apóstolo Estevam Hernandes, Bispa Sonia Hernandes, e família.
EUA, 19 de janeiro de 2009
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Assessoria de Imprensa Renascer em Cristo
Brickmann&Associados Comunicação

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Antídoto

Imagine que é uma típica tarde de sexta - feira e você está dirigindo em direção à sua casa. Você sintoniza o rádio.

O noticiário está falando de coisas de pouca importância. Você ouve que numa cidadezinha distante morreram 3 pessoas de uma gripe, até então, totalmente desconhecida. Não presta muita atenção ao tal acontecimento e esquece assunto. Na segunda-feira, quando acorda, escuta que já não são 3, mas 30.000, as pessoas mortas pela tal gripe, nas colinas remotas da Índia. Um grupo do Controle de Doenças dos EUA foi investigar o caso.

Na terça-feira, já é a notícia mais importante,ocupando a primeira página de todos os jornais, pois já não é só na Índia, mas também no Paquistão, Irã e Afeganistão. Enfim, a notícia se espalha pelo mundo.

Estão chamando a doença de "La Influenza Misteriosa", e todos se perguntam:
''Que faremos para controlá-la?''
Então, uma notícia surpreende a todos: A Europa fecha suas fronteiras. A França não recebe mais vôos da Índia, nem de outros países dos quais se tenham comentado de casos da tal doença. Por causa do fechamento das fronteiras,você está ligado em todos os meios de comunicação, para manter-se informado da situação e, de repente, ouve que uma mulher declarou que num dos hospitais da França, um homem está morrendo por causa da tal "Influenza Misteriosa". Começa o pânico na Europa.

As informações dizem que, quando você contrai o vírus, é questão de uma semana de vida. Em seguida, as pessoas têm 4 dias de sintomas horríveis e morrem. A Inglaterra também fecha suas fronteiras, mas já é tarde.

No dia seguinte, o presidente dos EUA fecha também suas fronteiras para Europa e Ásia, para evitar a entrada do vírus no país, até que encontrem a cura. No dia seguinte, as pessoas começam a se reunir nas igrejas, em oração pela descoberta da cura, quando, de repente, entra alguém na igreja, aos gritos: - " Liguem o rádio! Liguem o rádio! Duas mulheres morreram em Nova York!".

Em questão de horas, parece que a coisa invadiu o mundo inteiro. Os cientistas continuam trabalhando na descoberta de um antídoto, mas nada funciona. De repente, vem a notícia esperada: ''-conseguiram decifrar o código de DNA do vírus. É possível fabricar o antídoto! É preciso, para isso, conseguir sangue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus.''

Corre por todo o mundo, a notícia de que as pessoas devem ir aos hospitais fazer análise de seu sangue e doar para a fabricação do antídoto. Você vai de voluntário com toda sua família, juntamente com alguns vizinhos, perguntando-se, o que acontecerá. Será este o final do mundo?

De repente, o médico sai gritando um nome que leu em seu caderno. O menor dos seus filhos está ao seu lado, se agarra na sua jaqueta, e lhe diz: -Pai? Esse é meu nome!

E antes que você possa raciocinar, estão levando seu filho, e você grita:
"Esperem!"

E eles respondem:
"Tudo está bem! O sangue dele está limpo, e é sangue puro. Achamos que ele tem o sangue que precisamos para o antídoto."

Depois de 5 longos minutos, saem os médicos chorando e rindo ao mesmo tempo. E é a primeira vez que você vê alguém rindo em uma semana.

O médico mais velho se aproxima de você e diz:
"Obrigado, senhor! O sangue de seu filho é perfeito, está limpo e puro, o antídoto finalmente poderá ser fabricado."

A notícia se espalha por todos os lados. As pessoas estão orando e rindo de felicidade. Nisso, o médico se aproxima de você e de sua esposa, e diz:
"Posso falar-lhes um momento? Não sabíamos que o doador seria uma criança e precisamos que o senhor assine uma autorização para usarmos o sangue de seu filho."

Quando você está lendo, percebe que não colocaram a quantidade de sangue que vão usar, e pergunta: "Mas, qual a quantidade de sangue que vão usar?"

O sorriso do médico desaparece e ele responde:
"Não pensávamos que fosse uma criança. Não estávamos preparados...Precisamos de todo o sangue de seu filho..."

Você não pode acreditar no que ouve e trata de contestar:
-"Mas...mas..."

O médico insiste:
"O senhor não compreende? Estamos falando da cura para o mundo inteiro! Por favor, assine! Nós precisamos de todo o sangue!"

Você, então, pergunta:
-"Mas vocês não podem fazer-lhe uma transfusão?"

E vem a resposta:
-"Se tivéssemos sangue puro, poderíamos. Assine! Por favor, assine!" Em silêncio, e sem ao menos poder sentir a caneta na mão, você assina.

Perguntam-lhe:
-"Quer ver seu filho agora?"

Ele caminha na direção da sala de emergência onde se encontra seu filho, que está sentado na cama, e ele diz: -"Papai!? Mamãe!? O que está acontecendo?"

O pai segura na mão dele e fala:
-"Filho,sua mãe e eu lhe amamos muito e jamais permitiríamos que lhe acontecesse algo que não fosse necessário, você entende?"

O médico regressa e diz:
-"Sinto muito senhor, precisamos começar, gente do mundo inteiro está morrendo, o senhor pode sair?"

Nisso, seu filho pergunta:
-"Papai? Mamãe? Por que vocês estão me abandonando?"

E na semana seguinte, quando fazem uma cerimônia para honrar o seu filho, algumas pessoas ficam em casa dormindo, e outras não vêm, porque preferem fazer um passeio ou assistir um jogo de futebol na TV. E outras veêm, mas como se realmente não estivessem se importando. Aí você tem vontade de parar e gritar: "- MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SE IMPORTAM COM ISSO?"

Talvez isso é o que DEUS nos quer dizer:
''-MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SABEM O QUANTO EU OS AMO?''

É curioso como é simples para algumas pessoas debocharem de Deus, e dizer que não entendem como o mundo caminha de mal para pior. É curioso como acreditamos em tudo aquilo que lemos nos jornais, mas questionamos as palavras de Deus. É curioso como todos querem ir para o Céu, mas nada fazem para merecê-lo. É curioso como as pessoas diz em: ''Eu creio em Deus!", mas com suas ações, mostram totalmente o contrário. É curioso como a luxúria, crua, vulgar e obscena, passa livremente através do espaço, mas a discussão pública de DEUS é suprimida nas escolas e locais de trabalho. "CURIOSO, NÃO É?"

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A Lição dos balões

Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar.
O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia. Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda.
Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção. Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares. Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca. Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava. Aproximou-se meio sem jeito e perguntou: "moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?"
O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe: "Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir." O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Carta ao apóstolo Paulo

Conta-se que o Apóstolo Paulo enviou seu currículo para a Agência Missionária de uma certa denominação, oferecendo-se para trabalhar como missionário. Após algumas semanas, o Secretário da Agência escreveu-lhe esta carta, justificando porque não poderia aceitá-lo.
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Ao
Pastor Paulo
Missionário Independente em Roma
Itália
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Caro Irmão Paulo:
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Recebemos recentemente seu currículo, exemplares de seus livros e o pedido para ser sustentado pela nossa Agência como missionário na Espanha. Adotamos a política da franqueza com todos os candidatos. Fizemos uma pesquisa exaustiva no seu caso. Para ser bem claro, estamos surpresos que o senhor tenha conseguido até aqui “passar” como missionário independente. Soubemos que sofre de uma deficiência visual que, algumas vezes, o incapacita até para escrever. Essa certamente é uma deficiência grande para qualquer pessoa. Nossa Agência requer que o candidato tenha boa visão, ou que possa usar lentes corretoras. Em Antioquia, o senhor provocou um entrevero com Simão Pedro, um pastor muito estimado na cidade, chegando a repreendê-lo em público. O senhor provocou tantos problemas que foi necessário convocar uma reunião especial da Junta de Apóstolos e Presbíteros em Jerusalém. Não podemos apoiar esse tipo de atitude. Acha que é adequado para um missionário trabalhar meio-período em uma atividade secular? Soubemos que fabrica tendas para complementar seu sustento. Em sua carta à igreja de Filipos, o senhor admite que aquela é a única igreja que lhe dá algum suporte financeiro. Não entendemos o porquê, já que serviu a tantas igrejas. É verdade que já esteve preso diversas vezes? Alguns irmãos nos disseram que passou dois anos na cadeia em Cesaréia e que também esteve preso em Roma, e em outros lugares. Não achamos adequado que um missionário da nossa Agência tenha folha corrida na polícia. O senhor causou tantos problemas para os artesãos em Éfeso que eles o chamavam de “o homem que virou o mundo de cabeça para baixo”. Sensacionalismo é totalmente desnecessário em Missões. Deploramos, também, o vergonhoso episódio de fugir de Damasco escondido em um grande cesto. Estamos admirados em ver sua falta de atitude conciliatória. Os homens elegantes e que sabem contemporizar não são apedrejados ou arrastados para fora dos portões da cidade, tampouco são atacados por multidões enfurecidas. Alguma vez parou para pensar que palavras mais amenas poderiam ganhar mais ouvintes? Remeto-lhe um exemplar do excelente livro “Como Ganhar os Judeus e Influenciar os Gentios”, de Dálio Carnego. Em uma de suas cartas, o senhor referencia a si mesmo como “Paulo, o velho”. As normas de nossa Missão não permitem a contratação de missionários além de uma certa idade. Percebemos que é dado a fantasias e visões. Em Trôade, viu "um homem da Macedônia" e em outra ocasião diz que "foi levado até o Terceiro Céu e que ouviu palavras inefáveis". Afirma ainda que viu o Senhor e que ele o confortou.
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Achamos que a obra de evangelização mundial requer pessoas mais realistas e de mente mais prática. Em toda a parte por onde andou, o senhor provocou muitos problemas. Em Jerusalém, entrou em conflito com os líderes do seu próprio povo. Se alguém não consegue se relacionar bem com seu próprio povo, como pode querer servir no exterior? Dizem que tem o poder de manipular serpentes. Na ilha de Malta, ao apanhar lenha, uma víbora se enroscou no seu braço, picou-o, mas nada lhe ocorreu. Isso soa muito estranho para nós. O senhor admite que enquanto esteve preso em Roma, “todos o esqueceram”. Os homens bons nunca são esquecidos pelos seus amigos. Três excelentes irmãos, Diótrefes, Demas e Alexandre, o latoeiro, disseram-nos que acharam impossível trabalhar com o senhor e com seus planos mirabolantes. Soubemos que teve uma discussão amarga com um colega missionário chamado Barnabé e que acabaram encerrando uma longa parceria. Palavras duras não ajudam em nada a expansão da obra de Deus. O senhor escreveu muitas cartas às igrejas onde trabalhou como pastor. Em uma delas, acusou um dos membros de viver com a mulher de seu falecido pai, o que fez a igreja ficar muito constrangida e a excluir o pobre rapaz. O senhor perde muito tempo falando sobre a segunda vinda de Cristo. Suas duas cartas à igreja de Tessalônica são quase totalmente devotadas a esse tema. Em nossas igrejas, raramente falamos sobre esse assunto, que consideramos de menor importância. Analisando friamente seu ministério, vemos que é errático e de pouca duração em cada lugar. Primeiro, a Síria, depois, Chipre, vastas regiões da Turquia, Macedônia, Grécia, Itália, e agora o senhor fala em ir à Espanha. Achamos que a concentração é mais importante do que a dissipação dos esforços. Não se pode querer abraçar o mundo inteiro sozinho. Em um sermão recente, o senhor disse “Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Cristo”. Achamos justo que possamos nos gloriar na história da nossa denominação, no nosso orçamento unificado, no nosso Plano Cooperativo e nos esforços para criarmos a Federação Mundial das Igrejas. Seus sermões são muito longos. Em certa ocasião, um rapaz que estava sentado em um lugar alto, adormeceu após ouvi-lo por várias horas, caiu e quase quebrou o pescoço. Já está provado que as pessoas perdem a capacidade de concentração após trinta ou quarenta minutos, no máximo. Nossa recomendação aos nossos missionários é: Levante-se, fale por trinta minutos, e feche a boca em seguida. O Dr. Lucas nos informou que o senhor é um homem de estatura baixa, calvo, de aparência desprezível, de saúde frágil e que está sempre agitado, preocupado com as igrejas e que nem consegue dormir direito à noite. Ele nos disse que o senhor costuma levantar durante a madrugada para orar. Achamos que o ideal para um missionário é ter uma mente saudável em um corpo robusto. Uma boa noite de sono também é indispensável para garantir a disposição no trabalho no dia seguinte. A Agência prefere enviar somente homens casados aos campos missionários. Não compreendemos nem aceitamos sua decisão de ser um celibatário permanente. Soubemos que Elimas, o Mágico, abriu uma agência matrimonial para pessoas cristãs aí em Roma e que tem nomes de excelentes mulheres solteiras e viúvas no cadastro. Talvez o senhor devesse procurá-lo. Recentemente, o senhor escreveu a Timóteo dizendo que “lutou o bom combate”. Dificilmente pode-se dizer que a luta seja algo recomendável a um missionário. Nenhuma luta é boa. Jesus veio, não para trazer a espada, mas a paz. O senhor diz “lutei contra as bestas feras em Éfeso”. Que raios quer dizer com essa expressão? Pesa-me muito dizer isto, irmão Paulo, mas em meus vinte e cinco anos de experiência, nunca encontrei um homem tão oposto às qualificações desejadas pela nossa Agência de Missões. Se o aceitássemos, estaríamos quebrando todas as regras da prática missionária moderna.
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Sinceramente,
A. Q. Cabeçadura
Secretário da Agência de Missões
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Autor desconhecido

Benção através da dor

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar à parte dos destroços para ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada, longe de qualquer rota de navegação, e agradeceu novamente.
Com muita dificuldade, com os restos dos destroços ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e também para guardar seus poucos pertences. E como sempre, agradeceu.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, muito fogo e altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou. Gritava, chorando: "O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?". Chorou tanto que adormeceu profundamente cansado.
No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava. "Viemos resgatá-lo", disseram. "Como souberam que eu estava aqui?", perguntou ele. "Nós vimos o seu sinal de fumaça!"...
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A lição que tiramos desta história?
É comum nos sentirmos desencorajados e até mesmo desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e de sofrimento.
Lembre-se: Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a graça divina.
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Autor desconhecido

sábado, 10 de janeiro de 2009

Máximas da Blogosfera - 12

"Desde as narrativas da Criação, a humanidade busca construir, de maneira autônoma e independente, um conteúdo para o trinômio ser-sentido-verdade. O que se há de lamentar é que buscar autonomia e independência não significa assumir as responsabilidades intrínsecas à existência: trata-se de desconsiderar a Palavra de Deus e perverter-lhe o sentido...
...Na contramão da pós-modernidade e, fortalecido pela instrução de Tiago, ouso afirmar que é necessário viver segundo a Bíblia hoje. Parafraseando Rui Barbosa, posso dizer que, de tanto contemplar a abundância das nulidades, de tanto ver a prosperidade daquele que é desonroso, corrupto e vil; de tanto ver perecer a justiça e de tanto ver o ímpio ser vitorioso, a Bíblia precisa ser posta em prática; retirada da estante, e vivida".
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Por Elias Aguiar
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Post "Um livro para a vida"

Máximas da Blogosfera - 11

"As famílias da terra estão vulneráveis. Não todas, mas quase todas. Vulneráveis à guerra, aos sequestros, aos assassinatos, às drogas, à tirania, à corrupção., ao terrorismo, à pedofilia, à prostituição. Crianças perambulando e morando no meio das ruas. Processos demoníacos matando aos milhares e aos milhões em vários lugares do mundo como em Darfur, Palestina, Etiópia, Zimbabwe, Iraque, Paquistão, Afeganistão, Índia, Myanmar. Onde começou o desvio? Na família. Na família formada ou dirigida fora dos padrões de Deus.
Muitos culpam Deus. Questionam porque Ele não intervém e acaba de uma vez com a violência, este câncer que apodrece a humanidade? Será que a responsabilidade é mesmo de Deus? Abstraindo somente a família como tema, se alguém faz uma escolha errada segundo sua idiossincrasia e deixa que esta escolha se repercuta ao longo de gerações e gerações e com o tempo falsifique os conceitos de bem e do mal, e venham a culpar Deus por omissão, Ele não culpado por escolhas erradas. O manual está aí para ser consultado. A possibilidade de escolher o bem e rejeitar o mal é acessível a todos. O mal é aquilo que ninguém quer colher. A partir dessa premissa ninguém é indesculpável perante Deus".
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Por João Cruzué
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Post "Deus, a Bíblia e o casamento"

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Desabafo de um professor de Teologia

Sou um professor de Teologia em crise. Não com minha fé ou com minhas convicções, mas com a dificuldade que eu e outros colegas enfrentamos nos últimos anos diante dos novos seminaristas enviados para as faculdades de teologia evangélica. Tenho trabalhado como Professor em Seminários Evangélicos presbiterianos, batistas, da Assembléia de Deus e interdenominacionai s desde 1991 e, tristemente, observo que nunca houve safras tão fracas de vocacionados como nos últimos três anos.
No início de meu ministério docente, recordo-me que os alunos chegavam aos seminários bastante preparados biblicamente, com uma visão teológica razoavelmente ampla, com conhecimentos mínimos de história do cristianismo e com uma sede intelectual muito grande por penetrar no fascinante mundo da teologia cristã. Ultimamente, porém, aqueles que se matriculam em Seminários refletem a pobreza e mediocridade teológica que tomaram conta de nossas igrejas evangélicas.

Sempre pergunto aos calouros a respeito de suas convicções em relação ao chamado e à vocação. Pois outro dia, um calouro saiu-se com a brilhante resposta: "não passei em nenhum vestibular e comecei a sentir que Deus impedira meu acesso à universidade a fim de que eu me dedicasse ao ministério". Trata-se do mais típico caso de "certeza da vocação" adquirida na ignorância.

E, invariavelmente, esses são os alunos que mais transpiram preguiça intelectual.

A grande maioria dos novos vocacionados chega aos Seminários influenciada pelos modismos que grassam no mundo evangélico. Alguns se autodenominam "levitas". Outros, dizem que estão ali porque são vocacionados a serem "apóstolos".

Ultimamente qualquer pessoa que canta ou toca algum instrumento na igreja, se auto-denomina "levita". Tento fazê-los compreender que os levitas, na antiga aliança, não apenas cantavam e tocavam instrumentos no Templo, como também cuidavam da higiene e limpeza do altar dos sacrifícios (afinal, muito sangue era derramado várias vezes por dia), além de constituírem até mesmo uma espécie de "força policial" para manter a ordem nas celebrações. Porém, hoje em dia, para os "novos levitas" basta saber tocar três acordes e fazer algumas coreografias aeróbicas durante o louvor para se sentirem com autoridade até mesmo para mudar a ordem dos cultos.

Outros há, que se auto-intitulam "apóstolos". Dentro de alguns dias teremos também "anjos", "arcanjos", "querubins" e "serafins". No dia em que inventarem o ministério de "semi-deus" já não precisaremos mais sequer da Bíblia.

Nunca pensei que fosse escrever isso, pois as pessoas que me conhecem geralmente me chamam de "progressista" . Entretanto, ultimamente, ando é muito conservador. Na verdade, "saudosista" ou "nostálgico" seriam expressões melhores.

Tenho saudades de um tempo em que havia um encadeamento lógico nos cultos evangélicos, em que os cânticos e hinos estavam distribuídos equilibradamente na ordem do culto.

Atualmente os chamados "momentos de louvor" mais se assemelham a show ensurdecedores ou de um sentimentalismo meloso.

Pior: sobrepujam em tempo e importância a centralidade da Palavra e da Ceia nas Igrejas Protestantes. Muitas pessoas vão à Igreja muito mais por causa do "louvor" do que para ouvir a Palavra que regenera, orienta e exige de nós obediência. Dias atrás, na semana da Páscoa comentei com um grupo de alunos a respeito da liturgia das "sete palavras da cruz" que seria celebrada em minha Igreja na 6a feira da paixão. Alguns manifestaram desejo de participar. Eu os avisei então que se tratava de uma liturgia que dura, em média, uma hora e meia, durante a qual não é cantado nenhum hino (pelo menos na tradição de minha Igreja - Anglicana), mas onde lemos as Escrituras, oramos e meditamos nas sete palavras pronunciadas por Cristo durante a crucificação. Ao saberem disso, um deles disse: "se não houver música, não há culto".

Creio que, em parte, isso é reflexo da cultura pop, da influência da "Geração MTV", incapaz de perceber que Deus pode ser encontrado também na contemplação, meditação e no silêncio. Percebo também que alguns colegas pastores de outras igrejas freqüentemente manifestam a sensação de sentirem-se tolhidos e pressionados pelos diversos grupos de louvor. O mercado gospel cresceu muito em nosso país e, além de enriquecer os "artistas" e insuflar seus egos, passou a determinar até mesmo a "identidade" das igrejas evangélicas. Houve tempo em que um presbiteriano ou um batista sabiam dar razão de suas crenças.

Atualmente, tudo parece estar se diluindo numa massa disforme. Trata-se da "xuxização" ("todo mundo batendo palma agora... todo mundo tá feliz ? tá feliz!") do mundo evangélico, liderada pelos "levitas" que aprisionam ideologicamente os ministros da Palavra. O apóstolo Paulo dizia que a Palavra não está aprisionada. Mas, em nossos dias, os ministros da Palavra, estão - cativos da cultura gospel.

Tenho a impressão de que isso tudo é, em parte, reflexo de um antigo problema: o relacionamento do mundo evangélico com a cultura chamada "secular". Amedrontados com as muitas opções que o "mundo" oferece, os pais preferem ter os filhos constantemente sob a mira dos olhos aos domingos, ainda que isso implique em modificar a identidade das Igrejas. E os pastores, reféns que são dos dízimos de onde retiram seus salários, rendem-se às conveniências, no estilo dos sacerdotes do Antigo Testamento.

Um aluno disse-me que, no dia em que os evangélicos tomarem o poder no Brasil acabarão com o carnaval, as "folias de rei", os cinemas, bares, danceterias etc. Assusta-me o fato de que o desenvolvimento dessa sub-cultura "gospel" torne o mundo evangélico tão guetizado que, se um dia, realmente os evangélicos tomarem o poder na sociedade, venham a desenvolver uma espécie de "Talibã evangélico". Tal como as estátuas do Buda no Afeganistão, o "Cristo Redentor" estará com os dias contados.

Esses jovens que passam o dia ouvindo rádios gospel e lendo textos de duvidosa qualidade teológica, de repente vêm nos Seminários uma grande oportunidade de ascensão profissional e buscam em massa os seminários. Nunca houve tanta afluência de jovens nos seminários como nos últimos anos.

Em um seminário em que trabalhei (de outra denominação), os colegas diziam que a Igreja, em breve teria problemas, pois o crescimento da Igreja não era proporcional ao número de jovens que todos os anos saíam dos Seminários como bacharéis em teologia, aptos para o exercício do ministério.

A preocupação dos colegas era: onde colocar todos esses novos pastores?

Na minha ingenuidade, sugeri que seria uma grande oportunidade missionária: enviá-los para iniciarem novas comunidades em zonas rurais e na periferia das cidades. Foi então que um colega, bastante sábio, retrucou: "Eles não querem. Recusam-se! Querem as Igrejas grandes, já formadas e estabelecidas, sem problemas financeiros" .

De fato, percebi que alguns realmente se mostravam decepcionados ao saberem que teriam que começar seu ministério em um lugar pequeno, numa comunidade pobre, fazendo cultos nos lares, cantando às vezes "à capella" e sem o apoio dos amplificadores e mesas-de-som.

Na maioria dos Seminários hoje, os alunos sabem o nome de todas as bandas gospel, mas não sabem quem foi Wesley, Lutero ou Calvino.

Talvez até já tenham ouvido falar desses nomes, mas são para eles, como que personagens de um passado sem-importância e sobre o qual não vale a pena ler ou estudar.

Talvez por isso eu e outros colegas professores nos sintamos hoje em dia como que "falando para as paredes". Nem dá gosto mais preparar uma aula decente, pois na maioria das vezes temos sempre que "voltar aos rudimentos da fé" e dar aos vocacionados o leite que não recebem nas Igrejas. Várias vezes me vi tendo que mudar o rumo das aulas preparadas para falar de assuntos que antes discutíamos nas Escolas Dominicais. Não sei se isso acontece em todos os Seminários, mas em muitos lugares, o conteúdo e a profundidade dos temas discutidos pouco difere das aulas que ministrávamos na Escola Dominical para neófitos.

Sei que muitos que lerem esse desabafo, não concordarão em nada com o que eu disse. Mas não é a esses que me dirijo, e sim aos saudosistas como eu, nostálgicos de um tempo em que o cristianismo evangélico no Brasil era realmente referencial de uma religiosidade saudável, equilibrada e madura e em que a Palavra lida e proclamada valia muito mais que o último CD da moda.
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Por Carlos Eduardo Calvani
Coordenador do Centro de Estudos Anglicanos (CEA) em Londrina.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Entrevista com Jürgen Moltmann

Do alto de seus 82 anos de vida, o escritor, pastor e professor Jürgen Moltmann concedeu uma entrevista a CRISTIANISMO HOJE durante esta sua segunda – e, provavelmente, última – estada no país. Ele falou aos participantes de um congresso de teologia e lançou o livro Testamento teológico para a América Latina.
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CRISTIANISMO HOJE: O senhor diz que esta sua viagem ao Brasil é a apresentação de seu "testamento teológico" para a América Latina. Qual seria a principal herança de sua obra?
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JüRGEN MOLTMANN: O debate sobre a esperança. Precisamos de fé, esperança e amor; mas destaco que é necessário aplicar a esperança não somente na eternidade, mas também exercitá-la para que cause efeitos nos dias de hoje. A maioria dos cristãos está aguardando o céu, e não uma nova Terra, de onde brote justiça.
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CH: Essa é sua proposta a partir do livro Teologia da Esperança: uma abordagem da esperança que fuja ao sentimento de resignação. Então, ela é uma força capaz de transformar o mundo?
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JURGEN MOLTMANN: Exatamente. Nos tempos em que vivemos, presenciamos milagres e sinais, certamente não feitos por teólogos, mas por Deus. Acompanhamos o fim do appartheid na África do Sul e muitas outras revoluções democráticas que deixaram para trás formas de ditadura política e militar. Agora, estamos acompanhando a queda do capitalismo, tendo a oportunidade para viver em um mundo mais livre e justo. A maioria dos crentes pensa que espiritualidade é orar; porém, no Novo Testamento, aprendemos que é preciso orar e vigiar. Precisamos de uma espiritualidade dotada de sentidos – ou seja, em uma forma bem figurativa, ao invés de fechar os olhos, temos de abri-los para orar. Uma Igreja desconectada do cotidiano não tem futuro, só passado.
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CH: O senhor acha que a crise atual é a derrocada do capitalismo, assim como o colapso do socialismo no fim dos anos 1980?
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JURGEN MOLTMANN: Bem, não estou satisfeito com esse capitalismo. Espero que consigamos pôr em prática um capitalismo mais social, ou seja, um capitalismo em que o Estado regule de forma mais efetiva a economia. Há um bom tempo, a Alemanha vem tentando fazer isso: desenvolver uma economia social e ecológica, para que o mercado seja para o ser humano e o ser humano não seja sacrificado pelo mercado.
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CH: Isso tudo está relacionado à Teologia Política, ou Teologia Pública, que o senhor inaugurou e sempre destacou?
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JURGEN MOLTMANN: Sim. Isso inclui refletir o aspecto público e a justiça no Reino de Deus. A teologia pública é a política pensada teologicamente e a teologia na abordagem política; por outro lado, também é a cultura num aspecto teológico e a teologia sob o aspecto cultural. Ou seja, a teologia dialoga com a Igreja e a Igreja dialoga com a teologia. Porém, o futuro da Igreja e da teologia é o Reino de Deus, e isso tem de ser o centro de tudo. Estamos numa globalização sem globo, ou seja, a Terra não tem voz nem vez nesse processo. Precisamos de uma nova política da Terra, uma nova economia da Terra, isto é, uma nova ligação com o organismo vivo que a Terra representa.
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CH: Logo, a atuação do teólogo vai muito além da Igreja...
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JURGEN MOLTMANN: Claro que sim! Eu, por exemplo, já fui convidado para ser teólogo em uma faculdade de medicina.
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CH: O senhor enfatiza muito a questão de um suposto sofrimento de Deus. Qual é o valor da cruz e da morte de Cristo para Deus nessa linha de pensamento?
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JURGEN MOLTMANN: Deus sofre para estar próximo de todos os que sofrem por solidariedade e amor. Cristo deixou tudo para procurar aqueles que foram deixados por todos. É a nova forma de uma cristologia de solidariedade – e, como a maioria das pessoas são vítimas e não opressores, precisamos de uma cristologia que pronuncie claramente que Cristo está ao lado das vítimas e que Deus fará justiça.
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CH: Paulo Freire, famoso educador brasileiro, dizia que “ninguém liberta ninguém; ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão”. Esta frase, refeita de acordo com a sua teologia, talvez ficasse algo assim: “Ninguém liberta ninguém; ninguém se liberta sozinho. O homem se liberta na comunhão cristã que experimenta Deus no outro”. É nisso que o senhor acredita?
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JURGEN MOLTMANN: Isso me lembra Dostoiévski, que dizia que “o ser humano deve se libertar por conta própria”. Passei pela experiência de ser um prisioneiro de guerra por três longos anos e fui liberto por Cristo. Não tive condição de libertar-me a mim mesmo. Paulo Freire tem uma posição humanista. Eu sou um teólogo cristão, apesar de contra a minha própria vontade, pois queria estudar Física e Matemática. Mas eu respeito os humanistas que querem se libertar por conta própria.
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CH: Então é possível crer em Deus após Auschwitz?
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JURGEN MOLTMANN: Sem dúvida. O texto O Deus crucificado é minha resposta a Auschwitz e ao horror que vivi na guerra. A minha pergunta é: em quem se deve crer depois de Auschwitz, senão em Deus?
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CH: A Teologia da Libertação teve muita força aqui na América Latina, mas o senhor foi um dos poucos teólogos europeus a dialogar com essa teologia. Enfrentou muitas reações por isso?
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JURGEN MOLTMANN: A maioria dos colegas não abraçou a Teologia da Libertação simplesmente porque eram ocupados e preocupados demais com suas teologias denominacionais e confessionais. Não lhes sobrava tempo para dialogar com o mundo, com as teologias ecumênicas e tudo o mais que acontecia ao redor. A resposta mais infame que já escutei sobre isso foi algo como “a teologia feminista é para a mulher, e a teologia negra é para os negros”. Eles não aceitavam o desafio que o outro pode trazer para o diálogo, aprofundando a sua própria teologia.
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CH: O que dizer acerca do fundamentalismo?
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JURGEN MOLTMANN: Os fundamentalistas nas igrejas protestantes deveriam ler e estudar a Bíblia e tentar entender o que temos de viver. Os bispos do Opus Dei deveriam ler os textos do Concílio Vaticano II. Eles estão esquecendo daquele legado, e isso é uma vergonha! E também é uma vergonha que os protestantes estejam lendo a Bíblia como se fosse o Corão. Deus se tornou em Cristo não um livro, mas sim, um ser humano. Por outro lado, os fundamentalistas também são seres humanos e precisam ser acolhidos, assim como as crianças, que não podem crescer sem o amor e respeito dos seus próprios pais. Eu não aconselho falar com fundamentalistas sobre o fundamentalismo, mas sobre experiências de vida e de como eles administraram os sofrimentos, desafios etc.
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CH: O senhor foi colega de docência do teólogo alemão Joseph Ratzinger, hoje o papa Bento XVI. Conte sobre essa experiência.
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JURGEN MOLTMANN: Ratzinger passou por uma experiência traumática em 1968, época da revolução estudantil. Na época, ele passou por um medo apocalíptico, com uma idéia fixa no diabo – destaco que ele escreveu isso em sua biografia, portanto não se trata de difamação. E desde então, ele tenta combater o marxismo ateísta. Só que esse marximo não existe mais na Europa. Na sua última encíclica, a da Esperança, ele gastou três páginas para matar o marxismo. E eu lhe escrevi uma carta dizendo: “Você matou um cadáver”. É por isso que Bento XVI persegue tanto os teólogos da libertação, porque, segundo sua concepção, isso se trata de marxismo. Gente como Jon Sobrinho e Leonardo Boff não são marxistas, isso é uma besteira!
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CH: E o que o senhor pensa sobre o papado?
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JURGEN MOLTMANN: Não o considero uma instituição evangélica.
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CH: Quais os seus livros prediletos?
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JURGEN MOLTMANN: A Bíblia, especialmente o Antigo Testamento; O princípio da esperança, de Ernst Bloch; e A dogmática da Igreja, de Karl Barth. Mas este último tem cerca de 8 mil páginas... [risos].
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CH: A despeito de todos os adjetivos que lhe devotam, como o senhor gostaria de ser lembrado?
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JURGEN MOLTMANN: Sou apenas um simples cristão que busca entender sua fé. Nada além disso.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Entrevista com Franklin Graham

O presidente eleito Barack Obama escolheu o pastor Rick Warren, da mega igreja da Califórnia, para fazer a oração de posse em 20 de janeiro, despertando a fúria dos defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo e dos progressistas.
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Obama e Warren justificaram suas decisões, mesmo sendo um futuro presidente e um pastor de uma mega igreja. O evangelista Franklin Graham já esteve nesta mesma situação quando orou em nome de Jesus na posse do presidente Bush em 2001. Ele falou com a Christianity Today e mostrou sua opinião quanto à decisão de Obama, além de dar seu conselho para Warren.
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CHRISTIANITY TODAY: Você ficou surpreso por Obama escolher Rick Warren para fazer a oração de posse?
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FRANKLIN GRAHAM: Absolutamente, não. Rick Warren convidou o presidente eleito Barack Obama há dois anos para o seu fórum sobre AIDS, e, naturalmente, manteve o debate de forma não oficial em sua igreja com Obama e o senador McCain. Rick demonstrou a Obama que ele é um amigo, mas que, ao mesmo tempo, não mudaria suas convicções. Eu acho que ele é simples e que muitas pessoas vão gostar de ver Rick Warren lá. Acho que ele é uma ótima escolha. Ele é um batista do sul. Ele crê na Bíblia da mesma forma que eu.
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CT: Rick Warren parece estar enfrentando críticas de ambos os lados, dos defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo e de evangélicos que dizem que ele não deveria orar na posse de Obama. Você desempenhou este mesmo papel na posse do presidente Bush, em 2001, e seu pai também já desempenhou este papel. Vocês enfrentaram os mesmos desafios?
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FRANKLIN GRAHAM: O presidente Bush foi processado porque eu orei em nome de Jesus. Este processo foi encerrado. Mas em qualquer momento em que você tomar uma posição ao lado de Cristo, haverá controvérsias. Rick Warren é um homem de Deus. Ele é um pregador do evangelho de Jesus Cristo. As pessoas da extrema esquerda odeiam Deus, eles odeiam Seus padrões e odeiam o nome de Seu Filho. As pessoas da esquerda não vão apoiar qualquer relacionamento com pessoas do outro lado. Barack Obama tem mostrado que vai chegar a todos esses limites. Ele está envolvendo evangélicos na cerimônia de posse, mas não sei se ele os incluirá em sua administração. O tempo dirá. Mas Rick Warren será ouvido por Obama em assuntos importantes.
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CT: A aceitação do convite por parte de Warren dá uma aprovação implícita à administração de Obama?
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FRANKLIN GRAHAM: Eu não concordo com tudo o que George Bush fez. Eu não concordo com tudo o que ele acredita. Quando eu aceitei o convite, isto não significava que eu concordava com o presidente Bush. Eu estava lá para falar com Deus, para liderar a nação numa oração pelo nosso presidente. Nas Escrituras somos chamados a orar pelos que nos lideram. Portanto, quem estiver aborrecido por Warren oferecer uma oração ao Deus Todo Poderoso, pedindo por sabedoria e orientação à administração de Obama, é ridículo.
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CT: As críticas direcionadas a Warren têm como alvo o seu posicionamento contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os evangélicos deveriam tomar uma posição pública em relação ao assunto?
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FRANKLIN GRAHAM: É bíblico. Rick Warren ou Franklin Graham ou qualquer outro pregador do evangelho não tem outra escolha além de alertar as pessoas sobre o que Deus diz. Qualquer tipo de relacionamento sexual fora do casamento entre um homem e uma mulher é um pecado contra Deus. É muito sério. Deus vai julgar o pecado e Rick Warren está se posicionando contra o casamento gay. Ele está absolutamente certo, porque esta é a posição de Deus.
Eu apenas sei o que Rick Warren acredita, que o homossexualismo é pecado, e um pecado contra Deus. Deus perdoa os pecados. Mas, para que Deus perdoe os pecados, o pecador tem que se arrepender e se desviar deles, reconhecer Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e segui-Lo em obediência. Uma pessoa não pode dizer “eu vou seguir a Jesus e pecar”, ela não pode fazer isso. Deus perdoará um homossexual e todos nós como pecadores. Franklin Graham é um pecador, mas eu pedi o perdão de Deus e me afastei do pecado. Quando eu peco, eu tenho que pedir o perdão de Deus e que Ele me limpe.
Os pecadores serão separados de Deus no inferno. O inferno é um lago de fogo eterno – para sempre e sempre. O único caminho que você pode usar para escapar do inferno é através do perdão, através de Jesus Cristo. Seja você um muçulmano, um budista ou hindu, Jesus Cristo morreu por você e derramou Seu sangue na cruz do calvário. Ele pode entrar no coração das pessoas e limpá-lo, se elas quiserem se render a Ele.
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CT: A constituição dos Estados Unidos deveria limitar o casamento para um homem e uma mulher?
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FRANKLIN GRAHAM: O casamento é bíblico e secular. Dois machos não podem produzir filhos e duas fêmeas não podem produzir filhos. É preciso um macho e uma fêmea. É óbvio que Deus fez o sexo para que a raça humana existisse. Não é apenas uma instituição secular, mas uma instituição bíblica. Deus instituiu o casamento. É um compromisso sagrado quando tomamos o juramento entre um homem e uma mulher. Nós não podemos mudar as normas que Deus nos deu.
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CT: Quando você orou na posse do presidente Bush em 2001, você orou “Agora, ó Senhor, nós dedicamos a Ti esta cerimônia de posse do presidente. Possa este ser o começo de um novo amanhecer para a América, se humildemente nos humilharmos diante de ti e reconhecermos somente a ti como nosso Senhor, nosso Salvador e nosso Redentor. Nós oramos assim em nome do Pai, do Filho, o Senhor Jesus, e do Espírito Santo. Amém”. Rick Warren deveria orar no nome de Jesus, na cerimônia de posse?
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FRANKLIN GRAHAM: Eu espero que ele o faça, pois é um ministro do evangelho. Não há outra forma de orar. Um muçulmano não deveria ficar ofendido. [Warren] não tem outra forma de orar que não seja em nome de Jesus. Ninguém deveria se sentir ofendido, porque Rick Warren deve ser quem ele é, e ele é um ministro de Jesus Cristo.
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CT: Você acredita que Rick Warren tornou-se um “pastor de presidente”, num modelo parecido com o do seu pai?
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FRANKLIN GRAHAM: Eu não acho que você assume este papel. É algo que é dado por Deus. O tempo dirá. Meu pai tem sido amigo de todos os presidentes, desde Truman. Não há nenhum outro americano que tenha tido mais influência na Casa Branca. Talvez Rick Warren tenha um relacionamento com presidentes no futuro. Mas não é algo que você busque. Meu pai nunca perseguiu isso; Deus simplesmente deu isto a ele. Se Rick Warren é fiel a Deus, Ele continuará abrindo portas.
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CT: Eu sei que você disse, há um mês, que seu pai não estaria servindo como conselheiro espiritual a Barack Obama.
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FRANKLIN GRAHAM: Ele tem 90 anos de idade. Ele fica feliz simplesmente por poder acordar de manhã. As notícias, na maior parte das vezes, querem fazer muito barulho. Mas são poucas as pessoas de extrema esquerda que sentem que Obama não deveria ter nenhum evangélico ou cristão envolvido na cerimônia de posse. Milhões de cristãos votaram em Obama, e eles têm toda razão em querer estar à mesa. Esta é a cerimônia de posse e Obama tem todo o direito de fazer isso. Aqueles que estão fazendo este barulho se esquecem que esta cerimônia não é deles. É de Obama.
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CT: Você tem algum conselho para Rick Warren?
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FRANKLIN GRAHAM: Meu conselho para o Rick é estar certo de suas convicções e não ceder nenhum passo. Eu não penso que ele fará isso. Quando você tem a extrema esquerda e os defensores dos homossexuais bravos com você, então você deve estar fazendo a coisa certa. Estou orgulhoso do Rick. Ele não retrocedeu nem um pouco e nem deveria.
Eu apenas oro pelo presidente eleito, para que Deus o guie enquanto toma decisões que afetam a todos nós. O presidente tem uma bagunça à sua frente. Infelizmente eu não acho que ele consiga resolver os problemas que estamos enfrentando. Os problemas que estamos tendo no Oriente Médio, os problemas de recursos naturais e aquecimento global estão além de qualquer pessoa. Será preciso que Deus mande seu Filho de volta para redimir este mundo.
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